Na tarde do último dia 20, foi registrado mais um
acidente envolvendo a CPTM. Dessa vez, um adolescente de 14 anos foi atropelado
por uma composição na linha 7 – Rubi.
A empresa informou que ele estava na linha férrea
– local de acesso proibido, e que vem realizando campanhas educativas para
inibir este tipo de conduta. Até o momento não temos informações sobre seu
estado de saúde.
Que ele estava em local proibido é fato, mas o
que ele fazia ali?
Claro que nos resta saber as circunstâncias,
porém, é válido lembrar que é obrigação legal da empresa impedir literalmente
que pedestres entrem na linha férrea, e isso vai além de campanhas educativas.
O mínimo a ser feito para evitar que esses
números de acidentes continuem crescendo é a empresa exercer seu papel de
agente fiscalizador, ou seja, o de impedir o acesso.
Recém flagramos o carro de uma das empreiteiras que
realizam obras de modernização na ferrovia, saindo do pátio localizado entre as
estações de Osasco e Presidente Altino, e deixando aberto um dos portões de
acesso restrito somente a funcionários.
Sem um fiscal por perto, a ferrovia ficou aberta
a quem quisesse ter acesso às plataformas da estação, linha férrea, etc.
O que não dá para compreender é que a empresa tem
um setor específico para cuidar disso. Portanto, não deveriam existir maneiras
de burlar as normas de segurança, não é mesmo?
Talvez seja melhor, antes de tudo, a empresa
começar a rever a sua atuação.
Por Camila Mendes