quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Mais uma eleição paulistana, e sem trilhos



A campanha eleitoral na cidade de São Paulo segue pelos caminhos previstos – e faz tempo – pelo São Paulo TREM Jeito: disputa para saber qual dos candidatos construirá mais quilômetros de corredores de ônibus.  Serra fala em trens, metrô e monotrilho, mas contando com o dinheiro do governo do Estado. Ora, com esse dinheiro todos eles podem contar, uma vez que investir em transportes metropolitanos sobre trilhos será a alavanca eleitoral do PSDB para conquistar votos em 2014. Com exceção de Serra, apenas o homem do aerotrem reclamando autoria do monotrilho, mas, a jugar pelos números das pesquisas, não conta. VLT nenhum deles parece ter a menor ideia do que seja.

Sendo assim, está claro que tudo ficará do jeito que está. Com alguns novos apelos e que são até bonitinhos, tais como ciclovias, motovias, faixa para automóveis com mais de uma pessoa, pedágio urbano, e alguns outros penduricalhos interessantes para que reine a impressão de que alguma coisa está sendo feita, mas sem resultados significativos.

Ao que parece Serra não leva a taça e, se isso confirmar, o próximo prefeito somará aos paulistanos na grita contra a demora do governo do Estado para resolver o problema de mobilidade urbana. Parece que Russomano leva, mas sem que tenhamos a menor ideia do que pensa para os transportes. Certamente que as voltas com os pneus.

Não será desta vez, portanto, que vamos viver em uma metrópole com melhor qualidade do ar, com mais espaços para pedestres e menos para pneus, menos tensa e menos ruidosa. Teremos mais ruas, avenidas, túneis, viadutos, e mais postes nas poucas, estreitas e desniveladas calçadas. Mais campanhas educativas e mais medidas demagógicas proliferarão, transferindo culpa e responsabilidades para os paulistanos. Mais multas, mais acidentes e o sufoco crescente nos trens e metrôs. Serão pelo menos mais dois anos de mesmice, e no que ela tem de pior.

Empreiteiros e empresários de ônibus vão deitar e rolar, como de costume. A especulação imobiliária vai correr solta, como de praxe, e a gente vai se ajeitando como pode.

Haddad foi o único a apresentar um projeto maior, mas todo ele em torno de asfalto e pneus. Mesmo assim tirou do ar o projeto depois de curto espaço de tempo. Nem mesmo ele, que diz contar com dinheiro do governo federal, apostou nos trilhos com esse dinheiro anunciado como certo.  

O fato é que todo mundo fala em transporte coletivo, mas ninguém quer correr o risco de perder o voto do transporte individual.

Está faltando a todos eles estatura de um estadista, e a nós estatura de eleitores que sabem do que realmente a grande cidade precisa para vivermos melhor.

Quem sabe em 2014...

Rogério Centofanti – Consultor do SINFERP

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Informe à categoria


Comunicamos que o Sindicato encerrará seu expediente às 12h00, neste dia 25/09/2012, em virtude do falecimento de seu colaborador Luiz Carlos TAROCO.

A Diretoria

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Dissidio Coletivo de 2007 – Como vai o andamento?


O Sindicato da Sorocabana informa que os direitos advindos do DC 2007, não pagos pela CPTM, estão sendo cobrados através de Ação de Cumprimento.

No dia 23 de Agosto, o Sindicato, propôs em nome de seus associados, duas ações de cumprimento, sendo uma para cada benefício normativo. No momento, estamos aguardando a definição da data para audiência de ambos.

Assim que tivermos a data da audiência, como também, o seu resultado, informaremos a todos através de nossas mídias impressas e virtuais.   

Em relação aos demais ferroviários não associados ao sindicato, ou seja, não representados nos processos, estes deverão procurar atendimento jurídico para requerer individualmente seus direitos através de reclamações trabalhistas, pleiteando o pagamento o mais breve possível - sob pena de prescrição do prazo. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A CPTM que queremos e necessitamos.


Que o Metrô é melhor do que a CPTM, creio ser opinião unânime. Tal evidência está à vista de qualquer pessoa que viaje por uma e pela outra empresa. Ambas transportam pessoas sobre trilhos, em espaços metropolitanos, e têm o mesmo “dono” – o governo do Estado de São Paulo. Como pode?

Dizem que isso se deve ao fato da CPTM ter herdado uma infraestrutura antiga, etc. Dizem, também, que herdou culturas organizacionais antigas e conflitivas entre si.

Talvez, mas não herdou ontem.  Isso aconteceu em 1992, há 20 anos. Suas linhas, porém, são muito anteriores. Reduziram, inclusive, depois da criação da CPTM. As condições de infraestrutura e material rodante das atuais linhas 8 e 9 da CPTM, a época da FEPASA, em 1986, eram proporcionalmente melhores do que hoje.

O Metrô entrou em operação em 1974, há 38 anos.  Dizem que, nessa medida, o Metrô é “novo”, nasceu do “zero” e, portanto, sem “herança”.

Verdade, em certa medida, mas também verdade, em outra, que nasceu com outra mentalidade e, o que é mais importante, se mantém na mesma mentalidade desde o nascimento: excelência na gestão da tecnologia, da qualidade, da segurança e do atendimento. São nos reflexos práticos dessa mentalidade que qualquer um de nós pode perceber as diferenças quando viaja em trens da CPTM e do Metrô.

A CPTM tem renovado a sua frota, é verdade, mas praticamente apenas isso. A mentalidade não é renovada. Exemplo disso está nas “modernizações” das estações. São as mesmas, mesmo quando refeitas, isto é, quando da oportunidade de fazer diferente, melhoradas nos quesitos da tecnologia, ambiente, paisagismo, qualidade, segurança, atendimento, etc.

Nas do Metrô, é possível observar cuidados com esses aspectos até mesmo nas pioneiras, nas antigas, motivo de, muitas vezes, servirem de modelo para as novas, as recentes.

Passou da hora de renovar a mentalidade dominante na CPTM. Poderia ao menos imitar o Metrô em alguns procedimentos simples e baratos, tais como a adoção de sinalizações e demais medidas de trânsito interno nas estações e plataformas, e que tão bem disciplinam e melhoram substancialmente a segurança e mobilidade dos usuários.

Não precisa nem mesmo criar. Basta copiar, pois os usuários dos dois sistemas comparam, notam que pagam o mesmo preço por serviços diferentes, e principalmente que os cuidados e carinhos são muito diferentes.

Em boa medida, são nessas diferenças que reside o motivo das depredações quando de falhas na CPTM, diferente do que acontece com falhas no Metrô. Não justifica, logicamente, mas explica. Afinal, ambientes diferentes, cuidados diferentes, e reações diferentes.

Além da própria diferença de mentalidade na gestão, o Metrô conta com medidas que a CPTM nem mesmo esboça adotar: a integração da ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, isto é, gestão da qualidade, gestão ambiental e gestão de segurança e saúde ocupacional.

Tais medidas, na CPTM, fariam dela outra empresa aos olhos dos ferroviários, mas principalmente dos seus sofridos usuários.

Por Éverson Paulo dos Santos Craveiro – Presidente do SINFERP

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pendências da negociação do ACT 2012/2013 - Sexta Reunião


Questionada sobre atual situação do plano de saúde - CPTM desconversa.

Realizada no dia 14 de setembro, a sexta reunião discutiu as propostas de cláusulas novas formuladas pelos Sindicatos na 5ª reunião de negociação, sendo estas: Medicamentos Especiais, Convênio Farmácia e Cesta Básica – Distribuição.

A CPTM iniciou a discussão pelo Convênio Farmácia, informando que a empresa tem à disposição dos empregados o Programa Premium e que poderiam ser agregadas outras farmácias ao mesmo. No entanto, a compra de medicamentos não poderia ser efetuada com desconto na folha de pagamento do empregado em função de outras prioridades de legendas existentes. Além disso, haveria necessidade de se efetuar licitação para implementação de desconto em folha, no que os estabelecimentos participantes solicitariam garantia repasse, que a empresa não poderia oferecer, pois depende dos recursos do Tesouro.

Em contrapartida, informou que o Programa Premium, prevê o credenciamento de estabelecimentos oferecendo vantagens, não só de desconto em medicamentos, mas também de outros estabelecimentos. Como por exemplo, restaurantes, farmácias, academias, etc.

Porém, falta melhorar a divulgação do programa ne empresa, inclusive com informações sobre melhor aproveitamento do mesmo, e sugeriu que fosse realizado um levantamento da quantidade de associados por representação sindical, com objetivo de disponibilizar esse número às redes de farmácia interessadas em fazer parte do programa. Os Sindicatos concordaram com a proposta apresentada e ficou consensado a elaboração de uma minuta para apreciação jurídica – Empresa e Sindicatos. A empresa também solicitou sugestões de farmácias que podem ser agregadas ao programa.

Dando sequência a reunião, a empresa passou para a discussão de Medicamentos Especiais, informando que acidentado do trabalho, recebe todo acompanhamento/apoio necessário do serviço social da CPTM, mas que esta, não tem possibilidade de oferecer quaisquer tipos de medicamentos aos empregados, gratuitamente. Ainda sobre essa cláusula, a empresa informou que o levantamento de custo que deveria ser feito por ela, conforme consta em ata de reunião de negociação, disse não ter sido possível realiza-lo por completo.

Nosso Sindicato discordou, vez que esse assunto estava previamente agendado para discussão e que existe áreas específicas na empresa que dispõem de informações suficientes para subsidiar a elaboração desse levantamento, e questionou se é feito algum acompanhamento específico para casos de maior gravidade envolvendo os acidentados do trabalho.

Em resposta a CPTM disse não ser relapsa em relação ao tratamento dessa questão, e afirmou ter conhecimento dos casos existentes.

Portanto, como a empresa não concluiu os estudos, a cláusula continuou pendente, até que seja marcada uma nova data para discussão.

Antes que fosse iniciada a discussão da cláusula seguinte, nosso Sindicato aproveitou a oportunidade para  perguntar sobre a situação atual do plano de saúde e até quando a categoria continuará sendo assistida pela empresa contratada, e questionou se o contrato hoje é emergencial?

Desconversando que a reunião não era para tratar do assunto, a CPTM disse não saber informar que tipo de contrato foi feito em função do término vigente, como também não tem conhecimento de quais foram os questionamentos havidos durante o processo de licitação, bem como se há um recurso judicial em andamento. Porém, mesmo diante desse quadro, garantiu que todos os empregados estão sendo assistidos.

Quanto à distribuição da cesta básica, a empresa informou que realizou alguns estudos de logística para entrega nas residências, porém, houve uma solicitação dessas empresas, de conhecer qual seria a população envolvida. Outro ponto foi à necessidade de existir um representante que ateste o recebimento da cesta na residência. Somente de posse desses dados é que a empresa de logística poderá avaliar o custo  da entrega porta-a-porta.

O Sindicato comentou se a empresa que já resta serviço na CPTM foi consultada para a realização desta entrega, se possui logística para isso e quanto cobraria pelo serviço.

Sem ter uma resposta imediata, a reunião foi finalizada com consenso entre as entidades e a empresa, da realização de uma pesquisa junto aos empregados para que se manifestem sobre o interesse de receber a cesta em sua residência, que deverá ser submetida à apreciação dos sindicatos antes da sua divulgação. 

Por Camila Mendes 

Confira as atas de reunião pelo www.sinferp.org.br 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Sindicato e empresa se reúnem para tratar pendências da negociação do ACT 2012/2013


A campanha salarial acabou. Porém, restaram algumas pendências da negociação que, desde 20 de julho, estão sendo avaliadas e discutidas entre os Sindicatos e a empresa. Dentre as questões pendentes – o PPR 2013 e o PCCS.

Confira tudo o que aconteceu  até aqui!

Primeira e Segunda Reunião – PCCS gera discussão e Sindicato diz que os engenheiros estão sendo favorecidos.

Durante a primeira reunião em 20 de julho, foi tratada a validação do cronograma das discussões e a entrega da minuta do ACT que regulamenta a utilização do ponto eletrônico na CPTM, para que as entidades sindicais analisassem e se manifestassem a respeito até a data da reunião seguinte em 27/07/2012.

Em 27 de julho foram discutidas: a elaboração do pagamento do PPR 2013, para protocolo no CODEC até 30/09/12, a apresentação do PCCS em atendimento ao Termo de Audiência nº 067/12 do TRT, e a análise dos Sindicatos em relação à minuta que regulamenta o ponto eletrônico, entregue na reunião anterior.

Sobre o PPR 2013: Primeiramente, foi entregue as entidades uma apresentação do programa. Em seguida a empresa iniciou uma breve explicação sobre os indicadores e informou que o material disponibilizado dá condições para elencar os melhores índices, como também, solicitou a cada Sindicato, sugestões para melhoraria do PPR.

Nosso Sindicato pontuou algumas questões. Entre elas, a legislação – Decreto 56.877/2011, e a data limitada para mandar o PPR aos Órgãos de Governo - sobre o artigo 8º, e questionou se o que ficou discutido com a CPTM seria encaminhado junto com o estudo.

Também falou dos problemas de publicidade do assunto, e citou como exemplo o indicador “intervalo dos trens” – Índice colocado no passado que gerou divergências com os empregados, devido à forma explicada pelo gestor.

O Sindicato reforçou ainda que, agora é o melhor momento para trabalhar essas questões com objetivo de obter o sucesso do PPR, já que a empresa está apresentando o material para estudo.

Em resposta a empresa disse que é sempre assinado com os Sindicatos o acordo do PPR e esclareceu que as pessoas elaboraram os indicadores, são os técnicos que trabalham com eles. Também, falou da necessidade de organização para ter sucesso na questão, e que pode trazer esses técnicos para apresentar a informação de forma mais didática e esclarecedora, e propôs que o material entregue fosse analisado, dando o prazo de até o dia 06/08/2012, os Sindicatos passarem por e-mail suas sugestões e dúvidas.

Na sequência a empresa começou a apresentação do PCCS.

Inicialmente, falou do PCS, do estudo da FGV em 2007, demonstrou a cronologia do processo, abordou como ficou o plano no último encaminhamento ao CODEC, definiu alguns conceitos, demonstrou o formulário de avaliação do desempenho e informou que a atual administração solicitou uma pesquisa salarial e que foi contratada a Deloitte. Mencionou a pesquisa realizada no Metrô - Do comparativo da CPTM com o Metrô e com o mercado.

Nossa entidade falou sobre o fato do Presidente do Sindicato dos Engenheiros - Sr. Murilo, fazer parte do Conselho de Administração da CPTM e favorecer no PCCS, a categoria dos engenheiros, implantando o piso de 8,5 salários mínimos.

A CPTM defendeu-se dizendo que isso não ocorreu. Que foi levada em conta somente a pesquisa de mercado, usando como exemplo, a dificuldade em contratar médicos, engenheiros, etc. Em seguida, desconversou, e voltou a apresentar e falar das carreiras.

O Sindicato mais uma vez interveio e disse não ter visto na apresentação os cargos e atividades que estão na estrutura e são específicos, como é o caso da carreira de logística criada pela segurança. O Sindicato questionou como esta será enquadrada. Ainda sobre isso, discutimos sobre ter algumas atividades específicas regulamentados na CLT e a empresa não respeitar a legislação.

Quanto ao dimensionamento e escala de trabalho, nosso Sindicato solicitou maiores informações, porém, a CPTM respondeu que no PCCS isto não está previsto, já que ele visa apenas o estudo e não a quantidade de cargos.

A empresa entregou o estudo na íntegra aos sindicatos, e informou que não dará para discutir caso a caso. Atendendo a um pedido do nosso Sindicato, a empresa também se comprometeu a enviar o estudo por e-mail, para que se pudesse ter uma melhor visualização dos gráficos.  

Em relação à minuta do ACT que regulamenta a utilização do ponto eletrônico, nosso Sindicato informou que encaminhou um e-mail em 24/07/12 com considerações, e que este não foi recebido na CPTM. Também reforçou sua posição, dizendo preferir juridicamente um ACT especifico sobre o assunto.

Terceira Reunião – PPR 2013: Sindicato pede objetividade e pede discussão imediata dos indicadores individuais.

Em 08 de agosto, foi realizada mais uma reunião entre os Sindicatos e a empresa.O objetivo foi esclarecer dúvidas referentes ao material de PPR 2013 – entregue durante a segunda reunião (27/07/12).

Foi apresentada a tabela dos indicadores e elencado os dados dos e-mails enviados pelos Sindicatos.

Nosso Sindicato solicitou esclarecimentos quanto aos “indicadores corporativos” – o que são e como será calculado, e referente ao indicador “custo unitário por carro” – para discutir os possíveis amortecedores dos índices apresentados pela empresa e discussão dos índices individuais.

Em vista que apenas duas entidades se manifestaram a respeito, a empresa reforçou que precisa da contribuição de todos para um resultado satisfatório.

Aproveitando a oportunidade, nosso Sindicato comentou sobre o decreto e o prazo para apresentação do pleito, e falou que houve um alinhamento entre as entidades referente à proposta enviada pelo Sindicato dos Engenheiros.

Informamos que o Metrô encaminhou e já tem uma proposta de pagamento, e que não podemos apenas ficar observando, lembrando ser o primeiro ano que a CPTM está abrindo o material, portanto, essas discussões devem ser levadas pelo lado mais fácil.

A empresa iniciou falando sobre a busca por indicadores factíveis, citando o artigo quarto, inciso um, que obriga a existência de um indicador econômico, e que no inciso dois, estabelece a obrigatoriedade do indicador de satisfação (pesquisa), para que os seguintes sejam vinculados ao planejamento estratégico. 

Finalizando, a CPTM disse que todo ano o PPR tem que ser pedido e justificado, e que se houver engajamento ficará melhor para todos, inclusive com a sugestão do nosso Sindicato.

O Sindicato falou da dificuldade em ficar com decretos e imposições, e sugeriu que o melhor a ser feito é inverter a posição e tentar ter uma compreensão do trabalho já apresentado - face o tempo exíguo.

Na sequência, a CPTM propôs manter os indicadores de 2012, talvez colocando mais algum, com a intenção de ganhar tempo e disse existir índices verificados mais pontualmente pelos Órgãos de Governo.

Tentou esclarecer a questão através da apresentação da tabela de custo mensal. De acordo com empresa, o objetivo é demonstrar a ponderação que é realizada e exigida pela CPS e o CODEC. Também propôs estabelecer os indicadores e discutir as metas juntamente com os Sindicatos.

Mais uma vez nosso Sindicato pediu objetividade e discussão imediata dos indicadores individuais, pois, o que interessa é negociar e garantir um valor mínimo de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) - para o PPR e sua a sua distribuição. Já as metas, podem ser discutidas posteriormente, pois, independem do indicador.

Finalizando a reunião, a CPTM disse que vai fechar os indicadores e apresentar a todos por e-mail, incluindo as metas, e se necessário marcará uma reunião, e posteriormente será agendada outra discussão sobre a forma de pagamento e condição mínima, tendo como objetivo fechar a proposta e encaminhar aos 
Órgãos de Governo para deliberação.

Quarta Reunião – A novela do Empréstimo Bancário

Realizada no dia 10 de agosto, a quarta reunião teve como objetivo discutira cláusula de Empréstimo Bancário.

Aberta a discussão, a CPTM explicou sobre exclusividade do Banco do Brasil e o fato da empresa estar impossibilitada de negociar até 2016 por ser dependente do Estado, e que a única solução é o repasse para os sindicatos.

Primeiramente, nosso Sindicato explanou sobre a questão jurídica abusiva dessa exclusividade com o Banco do Brasil. Na sequência, informamos que contatamos o Banco Alfa e que precisaríamos saber da segurança da margem consignável, para efetivação de um convênio.

Também falamos do exemplo do Metrô, onde o próprio Banco Alfa juntamente com o Sindicato dos Metroviários, conseguiu derrubar esta exclusividade através de uma liminar, porém, ressaltamos que a reunião era para tratar a operacionalização interna com a CPTM.

A empresa lembrou que o empregado já tendo um empréstimo, não poderá fazer outro, e informou que existem vários descontos de empréstimos com o Banco do Brasil e que a margem consignável é de 30%.

O Sindicato demonstrou um exemplo de como fazer a operacionalização administrativa quando o empregado já tem um empréstimo, porém sem utilizar toda a sua margem consignável.

Ainda sobre isso, questionamos qual é a taxa que o Banco do Brasil opera na margem consignável conveniado com a CPTM.

Em resposta, a empresa informou que o banco tem suas taxas normais e as do empréstimo consignável.

Quanto à operacionalização, em casos de convênios firmados entre as entidades e outros bancos, a CPTM disse que receberá um documento do Sindicato, assinado pelo empregado, porém, caso este já tenha empréstimo não poderá fazer outro, portanto, não repassará o desconto ao Sindicato.

A empresa informou ainda, que o sistema bloqueia mais de um empréstimo. Agora, caso o empregado não tenha empréstimos, a CPTM repassa o valor para o Sindicato, quando este for feito com um banco conveniado a entidade. De acordo com ela, isso ocorre, porque não é possível repassar o valor direto para o outro banco e esclarece que os pagamentos são feitos pelo SIAFEM, portanto, só pode ser feito diretamente ao Sindicato.

Nosso Sindicato perguntou como poderíamos amarrar esta questão e, como garantir que o valor solicitado pelo empregado esteja dentro da margem consignável.

Em resposta, a CPTM informou que não sabe como responder a esta questão, e que em parceria com a área do DRHP vai pensar em como pode ser procedimentado, escrito e analisado pelo Jurídico.

Todos os Sindicatos solicitaram que a empresa, apresente na próxima reunião o documento de exclusividade com o Banco do Brasil e qual a taxa de juros. A empresa comprometeu-se com maior breviedade, estimado em 20 dias consecutivos, fornecer as respostas solicitadas.

Quinta Reunião – Sindicato apresenta contra proposta quanto a licença para acompanhamento 
médico familiar

A quinta reunião, realizada no dia 24 de agosto, tratou da cláusula 035 – Licença para Acompanhamento Médico e Familiar.

Inicialmente, a CPTM apresentou proposta de excluir o primeiro paragrafo assinado no acordo coletivo de 2010/2011 – onde o empregado compromete-se a compensar as horas não trabalhadas , devido a ausência para acompanhamento médico-familiar, até o final do mês subsequente ao da ocorrência. Em seguida apresentou uma adequação para redação do terceiro paragrafo do ACT 2010/2011, que caso aceito, passara ser o segundo da cláusula.

Como o paragrafo prevê a ressarcimento de horas não trabalhadas, nosso Sindicato apresentou uma contra proposta a respeito, reivindicando a extensão para as mães e pais que detenham a guarda de filhos até seis anos, sem necessidade de compensação.

Com base nas reivindicações, a CPTM informou que vai efetuar um levantamento do impacto econômico-financeiro da proposta recebida e submeterá a apreciação da direção da empresa, o mais breve possível, comunicando aos Sindicatos o resultado desse estudo. 


Por Camila Mendes 


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Precisando de atendimento jurídico?



O Sindicato disponibiliza atendimento jurídico gratuito a todos os associados em sua sede na
Rua Dona Primitiva Vianco, nº 600 - Osasco Centro / SP.
 Com uma equipe altamente capacitada para atuar em qualquer área trabalhista e derivadas, têm obtido grande sucesso nas ações movidas em face de nossos associados.


HORÁRIOS DE ATENDIMENTO 

Dia: Segunda-Feira
Horário: 09h00 às 13h00
Dra. Luana Farias
Atende: Informações e Consulta de Processos em Andamento 

Dia: Terça-Feira
Horário: 09h00 às 17h00
Dra. Luana Farias
Atende: Informações e Consulta de Processos em Andamento 

Dia: Terça-Feira
Horário: 09h00 às 13h00
Dr. Marcelo Trigueiros 
Atende: Abertura de Processos Trabalhistas 

Dia: Terça-Feira
Horário: 09h00 às 13h00
Dr. Lucas Ronza
Atende: Informações e Abertura de Processos Previdenciários 

Dia: Quarta-Feira
Horário: 09h00 às 13h00
Dra. Luana Farias
Atende: Informações e Consulta de Processos em Andamento 

Segurança do trabalhador também é sem dúvidas uma das prioridades do nosso Sindicato. Somos uma das poucas entidades representantes de ferroviários que mantém uma equipe especializada e gratuita para isso. 

HORÁRIOS DE ATENDIMENTO

Dia: Terça-Feira
Horário: 09h00 às 13h00
Engº. David Bason 
Atende: Informações sobre periculosidade e insalubridade;
Denúncias no local de trabalho;
Abertura de CAT's.


Para maiores informações entre em contato pelo 

telefone (11) 3681-8550 ou 
secretaria@sinferp.org.br

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Motivos para tarifa reduzida em Pinheiros (SP) não dar certo


A redução tarifária na estação Pinheiros da CPTM, em São Paulo, anunciada pelo líder da pasta de transportes metropolitanos Jurandir Fernandes, surpreende a população, mas ainda não é a plena solução pra um problema antigo e aparentemente interminável: a superlotação nos horários de pico. O gargalo foi intensificado exponencialmente pelo surgimento da linha 4 - Amarela, uma das principais responsáveis pela lotação. Antes da criação da linha, realizar o trajeto de Santo Amaro até a Luz levava pouco mais que 50 minutos. Hoje dura 28 minutos, tornando assim pra quem parte da Zona Sul mais proveitoso trabalhar no Centro.

Acompanhando esta nova demanda, o outro lado cresceu de modo semelhante. Sabe-se que a região de Santo Amaro tornou-se, nos últimos anos, o principal centro para instalação de empresas de grande porte. Algumas indústrias ainda permanecem, mas, cada vez mais os prédios crescem, a ocupação vertical se acentua e atrai mais pessoas. E a possibilidade de sair, por exemplo, de Itaquera pela linha 3 - Vermelha e chegar na mesma Santo Amaro em 1h07 aproximadamente, tornou mais atrativo batalhar melhores empregos ou mesmo se colocar profissionalmente na Zona Sul.

Com isso, em menos de um ano, a linha 9 - Esmeralda cresceu de pouco mais de 200 mil usuários até janeiro de 2011 para 440 mil na última pesquisa da Agencia Nacional de Transporte de Passageiros (ANTP).

Diante disso, a medida que Fernandes começa a colocar em estudos é a redução tarifária nos vales. A mesma já existe para quem utiliza o Bilhete Único até 5h30 na CPTM e 6h no Metrô, expandindo para a faixa de 9h a 16h30. Caio Ortega, usuário da CPTM e esporadicamente do Metrô, diz que o sistema pode ser melhor balanceado: "Pode estimular a flexibilização dos horários de trabalho das pessoas e, de qualquer forma, estimular demanda no vale é positivo", diz. Santiago, no Chile, é outro sistema de Metrô que mantém tarifas reduzidas em horários de menor demanda.
Mas Rogério Centofanti, consultor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias em Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana - Sinferp e lidera a campanha "SÃO PAULO TREM JEITO", diz que "as pessoas não estão nos horários de pico por opção ou pelo mero exercício de algum fetiche masoquista".

Segundo Centofanti, para que não se altere as condições do transporte, até mesmo evitar uma ampliação que a curto prazo é quase impossível, seria  necessário uma diferenciação de horário em certas atividades comerciais. "Para dizer de outro modo: o Estado atende à dinâmica da sociedade ou a sociedade se ajusta à dinâmica do Estado".

Ortega também opina dizendo ser preciso "criar horários de acordo com a demanda das linhas com tarifa para os vales e ver se o empregador sai ou não ganhando". Não se muda, simplesmente, turnos e cria-se novos horários de trabalho se o mesmo não enxergar vantagens, desde produtivas até financeiras. "No caso específico da CPTM, ela precisa melhorar a logística de intervenções para fazer isso, pois o sistema só funciona nos picos. No restante do tempo, nem sempre funciona para o usuário", afirma.

Nessa questão entra o que foi constatado recentemente pela SPTrans: a queda dos usuários de ônibus na capital. Uma tarifa menor poderá trazer ainda mais usuários de ônibus pro Metrô. E, nesse caso, a capilaridade é que pode balancear o que acontece hoje com a linha 9: a conclusão da já atrasada linha 5 - Lilás até a estação Chácara Klabin.

Diminuir demandas sem uma intervenção nos empregos e, até mesmo, tratos políticos e negociação para implantar mais locais de interesses para profissionais diversos - pois hoje, embarca-se nas linhas da CPTM e Metrô, desde o "peão até pós-doutor" -, não teremos um fluxo um pouco mais aceitável. Enquanto isso, cobrar os investimentos e melhorias deverá ser feito pelos usuários. Nas ouvidorias, redes sociais e nas urnas.

Fonte : Porto Gente – Matéria e foto de  Ítalo Silva – 11/09/2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

À Categoria


Lembramos a todos os ferroviários que o Sindicato (sede e subsede) não estará funcionando no dia 07 de setembro (sexta-feira), devido ao feriado de independência. Voltamos a atender na segunda-feira (10), a partir das 08h00 da manhã. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

COMUNICADO A CATEGORIA


Devido às novas regras da empresa quanto a Utilização do Correio Eletrônico, Intranet e Internet - solicitamos a todos os associados ou não, cadastrados para o recebimento do boletim eletrônico do Sindicato Da Sorocabana – Base CPTM, que entrem em contato com nossa secretaria para atualização de seus respectivos e-mails.

A mudança será feita para que nosso Sindicato possa continuar a entrar em contato com você divulgando todas as novidades e informações.

É importante ressaltar que só serão aceitos e-mails pessoais. Os provedores podem ser: Hotmail, UOL, Terra, I-Best, I-Telefônica, Yahoo, Globo.com, G-mail, IG, BOL, Outlook, MSN, Live.Com, Rocketmail.com, Ymail.com, entre outros.  

A atualização poderá ser feita pelo telefone: (11) 3681-8550 ou pelo e-mail: secretaria@sinferp.org.br

CATEGORIA INFORMADA, JAMAIS É ENGANADA! 

Eleições na capital paulista: outro bonde perdido?



Confesso que imaginava ver a questão do transporte e mobilidade no centro das discussões dos candidatos que postulam o cargo de prefeito da cidade de São Paulo.  Bem verdade que a metrópole tem problemas em vários setores da vida social – saúde, educação, etc. -, mas não creio ser exagero afirmar que transporte e mobilidade são de ordem crônica e emergencial.

Por razões a serem compreendidas, porém, os candidatos repetem o “varejinho” de costume, mas ao largo de discussões maiores, que poderiam dar ao eleitor ao menos a “sensação” de que algum deles sabe o que vai fazer quando na administração da grande cidade. Não estamos diante de uma disputa de estadistas.

Andam de trem e metrô para conquistar votos. Na onda politicamente correta, pedalam por alguns pontos centrais que permitam visibilidade eleitoral, mas tudo para por ai.

Serra diz que vai ampliar a rede de transporte sobre trilhos (trem, metrô e monotrilho), mas com aval do governador. Haddad diz o mesmo, mas com aval da presidente. Chalita diz contar com aval do governador e da presidente. Russomano afirma não ter padrinho, mas pouco ou nada fala sobre transporte de pessoas sobre trilhos.

Resumindo: nenhum deles demonstra a menor disposição para  investir dinheiro dos paulistanos em alguns metros de trilhos. Na rotineira mesmice, falam todos em corredores de ônibus, modelo absolutamente esgotado nas grandes cidades, inclusive em Curitiba, tomada como modelo, mas que hoje discute como migrar para os trilhos.

Na igual mesmice, giram em torno de trens, metrô e monotrilho. A nenhum deles ocorre a possibilidade de VLT, a construção de novas estações de metrô e de trens metropolitanos nos limites do município de São Paulo, ou mesmo na reformatação das estações existentes como condição de melhoria de acessibilidade e/ou de outros serviços.

Resta concluir que trilhos não são problemas deles. São de responsabilidade direta do governo do estado ou da união. Não são.

Mesmo que fossem, seria legítimo esperar de prefeito da maior cidade do país que tivesse ao menos “ideia” sobre eles. Não há ideias. Não se fala nem mesmo em um quilômetro de linha de bonde com apelo turístico. Não se fala em trilhos.

Nessa medida, o trânsito, o transporte e a mobilidade na cidade de São Paulo ficarão do jeito que estão. Um corredor de ônibus aqui, uma nova avenida ali, mas perseverando na mesma matriz, e que todos eles criticam quando não estão na iminência de assumir o comando da capital paulista.

Para os ferroviários – e no que diz respeito ao transporte de pessoas -, esta eleição parece ser, até o momento, uma oportunidade perdida. Mais uma, para dizer a verdade.

Quem sabe em 2014.

Por Éverson Paulo dos Santos Craveiro