sexta-feira, 30 de março de 2012

6ª Reunião de Negociação – Confira ! Mais uma vez CPTM falta com transparência nas negociações e não apresenta nenhuma proposta a favor da categoria

Nosso Sindicato rejeitou na manhã de quarta-feira (28), a proposta da CPTM que trata exclusivamente das cláusulas pendentes de definição, conforme havia sido deliberado na 5ª rodada de negociação em 26/03/2012. A reunião convocada na tarde do dia 27, foi realizada na Associação dos Engenheiros e contou com a participação das demais entidades sindicais.

A começar pelo PPR – Programa de Participação dos Resultados 2012, a CPTM diz reconhecer a conquista da categoria. Portanto, elaborou uma proposta já entregue aos Órgãos de Governo em 26/09/2011 e informou que a empresa está aguardando um posicionamento a respeito, como também, afirmou que o assunto está em pleno andamento, e tão logo haja manifestação às entidades sindicais serão chamadas para tomar ciência dos termos do Programa.

A empresa entregou a cada sindicato uma cópia dos documentos citados. Questionada por nosso Sindicato sobre a falta de cópia da proposta do PPR, o qual quer apresentar em assembleia , a CPTM, informou que as propostas apresentadas pelas entidades sindicais foram analisadas e que a responsabilidade com seus empregados é evidenciada através da apresentação das documentações entregues hoje às entidades.

Nosso Sindicato informou que as entidades estão sendo benevolentes e que a categoria já poderia ter parado, como também, ressaltou que as metas não foram discutidas.  Mais uma vez, nosso Sindicato cobrou transparência, solicitou a apresentação de toda a documentação que faz parte do processo encaminhado ao CODEC e declarou não poder apresentar em Assembleia apenas a cópia de um ofício.

Em relação ao Plano de Cargos e Salários - PCS  a postura da CPTM não foi diferente. Primeiramente fez um relato histórico do plano e entregou a cada entidade sindical uma cópia de um ofício direcionado ao CODEC. Nosso Sindicato novamente solicitou a apresentação da tabela salarial e questionou qual PCS autorizou a empresa praticar movimentações horizontais e verticais, na sua estrutura salarial em 2011 e 2012. Como resposta, a CPTM respondeu que tais movimentações ocorreram com base no PCS de 1996.

Proposta econômica:

Foi apresentado pela CPTM o índice de 5,65% como proposta de reajuste salarial, sem ganho real, estendido ao auxilio materno infantil e patrimônio / taxa de ocupação de imóveis, mais vale refeição no valor de R$ 19,02 (dezenove reais e dois centavos) / dia, com 22 (vinte e duas) unidades mensais.

Nosso Sindicato, juntamente com as demais entidades, considerou que o índice oferecido fica aquém da expectativa da categoria, como também não representa o aumento real, desconsiderando todo o empenho dos empregados no crescimento da empresa. Portanto manteve o pleito da categoria de: 5,83% de reajuste salarial + 5% de ganho real.

Sobre o vale refeição, considera o valor oferecido insuficiente, já que não acompanha o aumento inflacionário dos alimentos e mantém sua proposta de R$ 22,00 / dia.

Os Sindicatos entendem que a proposta apresentada pela empresa , não tem fundamentos específicos quanto as pauta encaminhadas e aguardam uma nova proposta por parte da CPTM até o dia 09/04/12.

Fiquem atentos as convocações do Sindicato!

Sindicato e categoria – Nada pode ser mais forte!

Por Camila Mendes / Da Redação

Conheça a ata da 6ª reunião pelo www.sinferp.org.br 

quinta-feira, 29 de março de 2012

E o trem sumiu

Dois trens colidiram na noite do último sábado, dia 24 de março. Um trem de passageiros da CPTM e um trem de carga da MRS Logística.

Como o acidente ocorreu na longínqua cidade de Rio Grande da Serra (SP), em um dos extremos da linha 10-Turquesa da CPTM – e antes da “turística” Paranapiacaba -, não mereceu importância. Uma ou duas notícias, e a coisa parou por ai.

Afinal, fica na periferia, ninguém morreu, e o tráfego foi restabelecido. Importante, é claro, os trens continuarem circulando. Cidade pequena, com 37.000 habitantes, de acordo com o censo de 2.000. Ah, dane-se. Não é notícia, e talvez nem conste no currículo de acidentes da CPTM.  O que ninguém diz é que os passageiros (sabe-se lá quantos) forçaram a abertura das portas para abandonarem o trem, depois da colisão. Provavelmente caminharam pelos trilhos até a plataforma. No relatório da CPTM, esses usuários “vandalizaram” o trem quando forçaram a abertura das portas. Termo interessante.

Para o Sindicato dos Ferroviários de Trens de Passageiros da Sorocabana (SINFERP), entretanto, não interessa o esquecimento. Esse acidente não é um fato isolado, mas mais um acidente nos trilhos da CPTM, e faremos constar ao menos em nossos registros.

De acordo com as poucas reportagens, a CPTM teria alegado, como causa, o maquinista do trem de passageiros da CPTM ter avançado o sinal.  Não diz, e nem vai dizer, que o sinal é liberado localmente, e não pelo CCO da empresa. Não vai dizer que Rio Grande da Serra é um lugar coberto por neblina, de visibilidade ruim, principalmente à noite.  Ela não questiona o sinal, o sistema e mais nada. Apenas procura pelo culpado mais evidente.

Foi o maquinista? Talvez. Mas, e se não foi? Quem foi?

Insistimos: as constantes falhas e acidentes na CPTM não são pontuais. São sistêmicas.

Vamos apontar apenas alguns dos atendimentos de avarias que conhecemos, e suas causas:

01/02 – “Funcionamento anormal do equipamento – trens sumindo na aproximação do sinal 10 de JRG” (Linha  7- Rubi – Estação Jaraguá).

01/02 – “Funcionamento anormal do equipamento – trens sumindo do 8 ao 18 de ABR” (Linha 7- Rubi – Estação Água Branca).

16/02 – “Falha de identificação no circuito de via – trens perdendo o prefixo (sumindo) na aproximação do sinal nº 10 de JRG” (linha 7-Rubi – Estação Jaraguá).

17/02 – “Funcionamento anormal do equipamento – trem sumindo do painel sinóptico na aproximação do sinal 6 de PRT via 1” (linha 7-Rubi – Estação Pirituba).

19/02 – “Falha de indicação de circuito na via – trem sumindo no trecho entre os sinais 36 BFU ao 24. Prefixo UA-175 composição J-15” (linha 7-Rubi – Estação Palmeiras – Barra Funda).

22/02 – “Funcionamento anormal do equipamento – trem desaparecendo entre vol (PL1) e BRR (PRR06) VO1S” (linha 9-Esmeralda – Estação Vila Olímpia).

25/03 – “Falha de indicação no circuito de via – sumindo ocupação de trem no circuito 32T entre os sinais 16-IPV e 24-IPV na plataforma de via auxiliar 2 de IPV”. (linha 8-Diamante – Estação Itapevi).

Todas essas falhas (estamos citando apenas as que conhecemos), e que apontam para o sumiço de trens nas telas de acompanhamento dos controladores do CCO (Centro de Controle Operacional) da CPTM, se devem a três fatores principais:

1. Aparelhos (caixas com circuitos, relês, etc.) que ficam ao longo das vias, que “traduzem” sinais da presença ou ausência dos trens nos trechos onde estão instaladas, e as enviam ao CCO. Os trens são novos, mas esses aparelhos são velhos.

2. Linhas que transmitem os sinais desses aparelhos que ficam ao longo das vias, até o CCO, onde são decodificados pelo software da Alstom, permitindo que os controladores possam “ver” os trens. São linhas (fibra ótica) antigas.   Os trens são novos, mas as linhas são velhas.

3. O próprio software da Alstom, que “gerencia” todas as informações que chegam pelas linhas.

Com falhas motivadas por uma, duas ou três dessas condições, como dizer que o “sistema” funciona e que as falhas são humanas, se são essas falhas técnicas que jogam a operação sob o controle do fator humano?
Quando o trem “some” da tela, controladores do CCO e maquinistas dependem – à distância, e apenas por rádio – uns dos outros.

São nessas circunstâncias – embora não apenas nelas – que surge a prática insegura, dos controladores, de autorizarem maquinistas a “isolar” ou “neutralizar” o ATC (sistema automático de controle de velocidade dos trens) de bordo. Fazem isso obedecendo ordens "superiores". 

Com essa autorização, maquinistas assumem integralmente o comando do trem, mas em operação cega para o CCO, uma vez que controladores não estão “enxergando” os trens.  Nessa condição, maquinistas conduzem seus trens sem saberem ao certo o que vão encontrar pela frente, pois sem a “visão” que deveria ser a eles informada pelos controladores do CCO. Fazem isso transportando milhares de vidas, e com apenas três meses de formação.

Até quando a CPTM e o governo do Estado de São Paulo vão fazer de conta que nada disso acontece?

Artigo : Por Éverson Paulo dos Santos Craveiro – Presidente do Sindicato dos Ferroviários dos Trens de Passageiros da Sorocabana (SINFERP)

COMUNICADO - PROCESSO DOS TÍQUETES

Convocamos a todos os ferroviários  inclusos no processo dos tíquetes, para assembleia extraordinária a realizar-se no dia 02/04/2012 à partir das 18h00 na sede social do Sindicato da Sorocabana / Base CPTM - Rua Reverendo João Euclides  Pereira, 29 -Presidente Altino / Osasco (SP). Para esclarecimentos referente ao pagamento dos 2% do processo nº 0444- Ano 2002 - Vara 44ª / PROCESSO DOS TÍQUETES, movido pelo nosso Sindicato em nome dos associados  da época.  

Conheça a lista dos ferroviários que fazem parte do processo pelo : www.sinferp.org.br 

Em casos de dúvidas , entre em contato com o Sindicato pelo telefone : (11) 3681-8550

terça-feira, 27 de março de 2012

Reunião sem avanços gera impasse nas negociações entre Sindicato e CPTM

E a nova desculpa é a Comissão de Política Salarial


A quinta rodada de negociação realizada no Auditório “B” do Edifício Cidade I - Centro (SP), na manhã de ontem (26), não apresentou nenhum avanço. Foram discutidas as cláusulas novas (com e sem impacto econômico) propostas pelos Sindicatos e as cláusulas que ficaram pendentes. Das 37 cláusulas discutidas, 24 não foram consensadas.
Iniciando pela cláusula de Adicional de Risco de Vida do Pessoal de Estação, onde a categoria pleiteou um adicional de 15% sobre o salário nominal, com reflexo nos demais títulos contratuais, a CPTM informou que não pode ser aceita em virtude das restrições de um ofício emitido pela Comissão de Política Salarial e que no seu entendimento o pleito não tem justificativa, tendo em vista as condições atuais de segurança nas estações. Nosso Sindicato rejeitou a justificativa , cláusula não consensada.

Nosso Sindicato também questionou que todos os anos a situação é a mesma e não vê por parte da CPTM, vontade de negociar cláusulas para melhorar as condições de trabalho hoje existentes, em relação à saúde do trabalhador, a exemplo, da contratação dos convênios onde não admite a presença dos sindicatos na elaboração dos editais e que o convênio contratado é de péssima qualidade. Também ressaltou que, essas Cláusulas e outras poderiam ser discutidas durante o ano, visando à melhoria do edital.

Diante da manifestação de nosso Sindicato e das demais entidades, a empresa propôs relacionar uma a uma as cláusulas que após estudos não poderão ser aceitas, inclusive em razão do ofício emitido pela Comissão de Política Salarial – CPS. Mais uma vez, nosso Sindicato cobrou transparência da CPTM durante as reuniões.

Na sequência a empresa relacionou as seguintes cláusulas as quais não poderá atender, são elas: fornecimento de lanches aos empregados em horas extras, auxilio transporte, transportes metropolitanos, adicional de monitoria, adicional atividade de motores, estabilidade do afastado por doença, vale refeição/ alimentação, adicional  de trabalho em regime de escala, manutenção de empregados aprovados em seleção interna na linha de origem, gratificação de função, movimentação horizontal PCS, salário substituição, benefício saúde aos aposentados da CPTM, parceria pública privada – PPP, adicional de penosidade, maquinistas especializados, bônus recorde, participação de representantes dos empregados no conselho de administração da CPTM, jornada de trabalho do CIM, licença psicológica, jornada reduzida, aviso prévio e salário normativo. Estas cláusulas e as justificativas das partes podem ser lidas na íntegra através da ata de reunião.

Em relação à cláusula de salário normativo, nosso sindicato já havia solicitado na reunião anterior em 14 de março que, juntamente com a redação proposta pela CPTM , também fosse enviada a tabela salarial . Em resposta a empresa, informou que não encaminhará a tabela salarial aos sindicatos.

Nosso Sindicato aproveitou a oportunidade para informar e entregar uma cópia aos representantes da mesa do Termo de Ajuste de Conduta – TAC, onde o presidente da CPTM assina juntamente com o procurador do trabalho, onde existe dentre os objetivos o zelo pela saúde e a segurança de seus empregados, a qual mais uma vez, não cumprido pela CPTM. Ainda sobre o TAC, nosso Sindicato disse que tomará as providências necessárias.

Em relação a algumas cláusulas novas sugeridas pelos sindicatos, ficou acordado entre as partes que será feito um estudo detalhado, para possibilidade de aplicação futura das mesmas, são elas: convênio farmácia, cesta básica –distribuição,  permuta de empregados entre linhas, adicional de periculosidade aos técnicos de via permanente, programa de estágio e pausas para descanso. Estas cláusulas e as justificativas das partes podem ser lidas na íntegra através da ata de reunião.

Porém, para o fechamento do ACT 2012/2013, os Sindicatos afirmaram que alguns pontos essenciais precisam ser discutidos e resolvidos, são eles: PPR 2012, PCCS, Reajuste salarial 5,83% + 5% de ganho real, vale refeição de R$22,00 dia.

Em resposta a CPTM levará o pleito da categoria para a Diretoria e Órgãos do Governo e sugeriu a prorrogação das negociações até o dia 02/04/2012.


Porém na tarde de hoje, a empresa convocou os Sindicatos para uma nova reunião amanhã (28/03/12) às 09h00.

Fique atento  as convocações do Sindicato!

Sindicato e Categoria – Nada pode ser mais forte!

Conheça a ata da 5ª Reunião na íntegra pelo: www.sinferp.org.br 

Por Camila Mendes / Redação 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sindicato e Categoria – Nada pode ser mais forte!

Imagem: nist.gov
Irregularidades encontradas no Pátio de Presidente Altino não podem ficar impunes. 

Após inúmeras tentativas de solucionar os problemas de saúde e segurança do trabalho com os gestores da empresa, nosso Sindicato, munido de documentos comprovando as irregularidades encontradas durante as inspeções realizadas por nossos diretores e Engenheiro do Trabalho, David Bason, no Pátio de Presidente Altino ao longo do ano de 2007, atuou a CPTM, juntamente com o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Na ocasião foi concedido um prazo à CPTM para resolução das falhas.

Porém, com a ajuda da categoria em fiscalizar se as irregularidades estavam sendo sanadas. Nosso Sindicato pode então reunir novos documentos, apresenta-los ao MTE e comprovar que a empresa não havia solucionado os problemas.

Em 2008, o MTE enviou um auditor fiscal até CPTM, a fim de fiscalizar de perto as pendências apontadas por nosso Sindicato e categoria. O resultado não poderia ter sido outro, a empresa não havia solucionado muitos dos problemas encontrados, entre eles, falta de EPI’S em diversos locais de trabalho, auto de vistoria do corpo de bombeiro, necessário para funcionamento de qualquer estabelecimento, laudos técnicos de instalação elétrica e de para raios, condições precárias de mobiliários, falta de laudos técnicos das condições ambientais de trabalho que, impedem os trabalhadores de ganharem periculosidade ou insalubridade e CCO’S com jornada e escalas de trabalho estressantes.

A intransigência dos gestores da empresa resultou em 45 multas para CPTM.

Nosso Sindicato continuou com as vistorias em Presidente Altino, muitos ofícios foram encaminhados e mesas redondas convocadas a fim não só de multar a empresa, mas de evitar acidentes, a exemplo destes que estamos acompanhando nos últimos cinco meses.

A CPTM mais uma vez, não solucionou os problemas no em Presidente Altino. Então, em 08 de setembro de 2011, em ação conjunta do nosso Sindicato com o Ministério Público do Trabalho/ Procuradoria Regional de Osasco, a empresa assinou de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), com o objetivo de adequar a CPTM às normas jurídicas regentes do meio ambiente do trabalho, sob pena de multa diária no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

O prazo para os ajustes contidos neste termo já expirou e novamente nosso Sindicato conta com o apoio da categoria no auxilio as fiscalizações. Como? Denunciando ao Sindicato as irregularidades não solucionadas para que possamos cobrar um resultado definitivo do Ministério Público, em face dos trabalhadores.

Para isso conheça na íntegra o TAC – Termo de Ajuste de Conduta disponível no site do Sindicato : www.sinferp.org.br 

Denuncie se essas irregularidades ainda permanecem em seu local de trabalho.

Fale com o Sindicato !

Telefone: (11) 3681-8550 ou atendimento@sinferp.org.br

Por Camila Mendes / Redação 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Realizada ontem a primeira audiência dos adicionais de insalubridade e/ ou periculosidade da manutenção de Presidente Altino

Imagem: drpalmeira.blogspot.com
Na manhã de ontem (21), foi realizada a primeira audiência da ação proposta por nosso Sindicato na forma de substituição processual em nome dos associados interessados que, pleiteia o pagamento dos adicionais de insalubridade ou periculosidade nas áreas de manutenção em Presidente Altino.


A audiência aconteceu na 38ª Vara do Trabalho, Barra Funda (SP), e definiu o envio de um perito no local para averiguar os fatos alegados entre as partes.

A inspeção do perito deverá gerar um laudo que servirá para nova avaliação do juiz.

Por Camila Mendes / Redação 

terça-feira, 20 de março de 2012

Assista as rodadas de negociação pelo Canal do SINFERP no Youtube - 2ª Reunião de Negociação 06/03/2012

Últimas notícias – Processo dos Tíquetes

Os valores conquistados pela categoria em relação ao processo dos tíquetes já  encontra-se depositado em uma conta da JUSTIÇA, aguardando um alvará do juiz que autorizará a transferência  destes ao nosso Sindicato.

Logo resolvida esta questão, nosso Sindicato convocará uma assembleia especifica para esclarecimentos referentes ao pagamento. Lembrando que o valor concedido pelo juiz é relativo ao desconto indevido.

Quanto à multa pelo descumprimento, já está sendo discutida através de outro recurso movido pelo nosso Sindicato.

Em casos de dúvidas, sempre procure um dirigente sindical ou entre em contato conosco pelo telefone (11) 3681-8550 . Também pelo e-mail : atendimento@sinferp.org.br

Por Camila Mendes 

CPTM não acerta uma

Propostas de Reajuste Salarial, PPR e PCCS são rejeitadas pelo Sindicato – Confira!

A CPTM apresentou na manhã de ontem (19), sua proposta de reajuste salarial. Em reunião com os Sindicatos, a empresa ofereceu um reajuste salarial de 4,60% (IPC-FIPE - Período de março de 2011 a fevereiro de 2012), já em relação ao aumento real, disse não ter até então nenhuma proposta para ser apresentada a categoria.  O encontro aconteceu no CPOS/ Edifício Cidade I - Centro (SP).

Nosso Sindicato rejeitou a proposta apresentada e reiterou o pleito da categoria que definiu pelo maior índice de reajuste em 5,83% (ICV-DIEESE), e 5% de ganho real.

Em relação ao PCCS – Plano de Cargos, Carreiras e Salários, a CPTM informou que a empresa está desenvolvendo um programa desde 2007/2008 que já foi apresentado aos órgãos de governo, onde está em análise.

Nosso Sindicato aproveitou a oportunidade e questionou os critérios de movimentações realizadas pela CPTM para alguns empregados no final de 2011. Em resposta a empresa disse que se trata de uma questão de gestão combinado com a disponibilidade orçamentaria. Mais uma vez, cláusula não consensada.

Perguntado por nosso Sindicato em relação ao acordo especifico da PPR – Programa de Participação nos Resultados, a CPTM respondeu que o reconhece e está cumprindo. Nosso Sindicato questionou se a empresa também reconhece o ofício 029 enviado no dia 05 de dezembro de 2011 informando o resultado de assembleia  geral extraordinária realizada em 29/11/2011, onde a categoria deliberou pelo não aceite da proposta da empresa, em face das divergências  e que aguardava uma nova proposta antes do término do ACT vigente.  A empresa disse através de um dos representantes que ,recebeu a correspondência e que vai se manifestar oportunamente, já o restante da comissão de negociação vai se inteirar do assunto , pois não tem conhecimento.

Relativamente sobre a  PPR 2012, discutida no dissídio de 2011, a empresa disse que encaminhou aos Órgãos Governamentais uma proposta já de acordo com o prazo estabelecido pelo governo, e que assim que aprovado solicitará aos Sindicatos reunião para discussão de calibragem dos índices.

Em resposta a manifestação da CPTM na mesa de negociação, nosso Sindicato disse repudiar e discordar totalmente da prática adotada pela empresa e apontou divergências do Acordo Específico da PPR assinado entre Sindicatos e Empresa, aonde nas oito cláusulas existentes não existe nenhum pedido de autorização a nenhum órgão de governo. Nem mesmo de submissão ao mesmo, inclusive quanto ao pagamento de 2011, ao não pagamento da multa estabelecida no mesmo documento. Diante desse quadro, o Sindicato não aceitou as justificativas da empresa e a cláusula deverá ser revista na próxima reunião do dia 26.

Quanto ao benefício saúde, a CPTM não aceitou a proposta apresentada por nosso Sindicato que,solicitou registro em  ata a recusa  da empresa na participação das entidades representantes dos trabalhadores no estudo da licitação, como também lamentou o desrespeito por parte da empresa quanto a gestão sindical no que se refere a satisfação dos seus empregados à importante cláusula de benefício saúde e deixa claro que nos últimos aditivos não foi consultado de forma oficial quanto ao grau de satisfação dos atendimentos feito pela empresa Intermédica, o qual reputa péssima qualidade, inclusive com denúncias encaminhadas junto a ela e a CPTM.

A última reunião está agendada para o dia 26/03 e mais uma vez nosso Sindicato conta com a mobilização e união da categoria.

Fique atento as convocações do Sindicato!

Por Camila Mendes / Da Redação 
Informações Gerais 

5ª Reunião 
Data :26/03/2012 (Segunda-Feira)
Horário: Das 09h00 às 13h00
Local : Auditório “A” do mezanino do Edifício Cidade I - CPOS

Confira a ata da 4ª reunião pelo www.sinferp.org.br 


segunda-feira, 19 de março de 2012

E o governador radicalizou... (artigo)

Os últimos incidentes no Metrô e na CPTM serviram para demonstrar a importância dos serviços dessas empresas na vida de muitos milhares de usuários.  Sabia-se disso desde a greve dos ferroviários da CPTM, no ano passado, mas parece que não passou pela cabeça de ninguém que outro motivo pudesse promover efeitos similares.

Desta vez, não tendo a quem responsabilizar, o governo de São Paulo tomou uma decisão, digamos, radical: interromper o tráfego de trens da CPTM na linha 9-Esmeralda, em finais de semana, até ter certeza de que foi tudo visto e revisto, para que novos incidentes – e talvez acidentes – não mais ocorram na linha “nobre” da empresa.

Uma decisão impopular, mas certamente adequada, principalmente se os resultados esperados forem alcançados: nem incidentes e nem acidentes na linha 9-Esmeralda. É um bom começo, e uma mudança na estratégia até então adotada pela empresa, Secretaria dos Transportes Metropolitanos e alguns “especialistas”, com base no reducionismo binário do “pontual” e da “falha humana”. Finalmente alguém percebeu que muitos problemas “pontuais”, em um mesmo lugar, e todos com causação humana, vão além da simples transferência de responsabilidade para “os de baixo”.

A medida do governador, entretanto, deixou muita gente descoberta. Afinal, como ficam todos os gestores da empresa, políticos e “especialistas”, que durante meses bateram nas teclas do “pontual” e da “falha humana”?

O problema não era pontual, mas sistêmico. Trens novos não são capazes de cumprir a promessa dos benefícios deles esperados, em vias (trilhos, dormentes, etc.) imperfeitas, com sistema de sinalização sob a suspeita de falha, com rede aérea que apresenta defeitos, com subestações insuficientes, e com manutenção que não satisfaz nem mesmo o critério de técnicos da empresa.

Se o governador realmente estiver convencido de que é necessário passar tudo a limpo, pode estar diante da oportunidade de arrumar a casa, acertando linha por linha da empresa. Tomara que sim.

De qualquer maneira, quando se fala em problema de sistema, pensa-se de imediato em gestão. Será a CPTM gerida com mentalidade sistêmica? Parece-me que não. Tivesse tal mentalidade, e não enxergaria cada um de seus problemas como um episódio em si. Tivesse tal mentalidade, e não seria refém das inúmeras “falhas humanas” de que tanto reclama.

É apenas uma questão de lógica: em lugar onde “pipocam” tantos problemas “pontuais”, e tanta gente “falha”, está faltando gestão. Gestão, e não chicote.

A CPTM não tem e não alimenta cultura tecnológica (não desenvolve tecnologia). Não tem e não alimenta cultura da segurança (vide o número de acidentes, feridos e mortos). Não tem e não alimenta cultura da qualidade (vide o número de falhas e falta de zelo até mesmo nas estações). Tivesse essa tridimensionalidade cultural, e suas disfunções certamente seriam menores, assim como o tratamento delas, que seria conduzido de outra maneira.

Seria ótimo se o governador aproveitasse a oportunidade, e fizesse uma revisão mais ampla na CPTM.

Rogério Centofanti

Trens e metrô no gargalo: e agora José? (artigo)

O que parece ser uma unanimidade, ao menos dentre analistas honestos, é que os transportes de pessoas sobre trilhos, na região metropolitana de São Paulo, estão aquém das necessidades públicas.

Estão sim, e esse cenário vai ficar pior por um bom tempo, uma vez que inexiste a possibilidade de solução no curto prazo.

Nessa hora, há o reconhecimento igualmente unânime, de que o modal não recebeu atenção e investimentos em passado distante e próximo, que pudessem permitir outra situação no presente.

Não. Nem atenção e nem investimentos. Governos apostaram em asfalto e pneus, mas pouco ou quase nada em trilhos.

Asfalto e pneus entraram em estado de saturação, motivo de cada vez mais pessoas recorrerem aos trilhos, agora visivelmente insuficientes para atender a todas elas. Até o Metrô, empresa que sempre foi um símbolo de modernidade sobre trilhos - e orgulho dos paulistanos -, começa a apresentar sinais de fadiga. Está no limite, ou talvez operando um pouco além dele, embora seus gestores estejam sempre demonstrando cuidados com segurança. De fato, não se escuta falar em acidentes com passageiros e metroviários.

Não se pode dizer o mesmo da CPTM. Prima pobre do Metrô, embora mãe ou mesmo avó - se nos lembrarmos de que metrô é também uma ferrovia -, a estatal não consegue avançar no tempo e no espaço. Seus aproximados 260 km de trilhos existem há décadas. Alguns trechos surgiram, é verdade, mas muitos outros foram desativados, o que também é verdade.

Melhorou, dirão muitos, tomando o passado como referência. Claro que sim, mas perdeu – e de longe – posição para sua prima rica, que anda as voltas dos 30 anos de idade, com não muito mais do que 70 km de trilhos, embora com um número proporcionalmente maior de funcionários.

Como tudo isso chegou a esse ponto?

Uma das razões mais nítidas, a meu ver, é o pensamento equivocado de gestores públicos (não temos estadistas faz tempo) e da própria CPTM. Conduzem a empresa com norte no conceito de “demanda”, como se fosse uma empresa privada qualquer. Desse conceito também não escapou o Metrô, motivo de sua pequena malha.

Metrô e CPTM não são empresas privadas. Têm uma finalidade pública e social e, nessa medida, não podem ser regidas pelo princípio da demanda.

Como, entretanto, governos pensaram e ainda pensam dessa forma, cabe perguntar: o que farão, agora, para atendimento do evidente excesso de demanda?

Para tornar as coisas ainda piores, seus clientes (é o termo certo para quem gosta de pensar com valores de mercado) foram incentivados – pelos demais atores do mercado – a exigir qualidade, condição que as estatais de transportes sobre trilhos - muito em especial a CPTM -, estão longe da capacidade de atender. 

As pessoas não querem apenas um trem. Querem que seja bom, bonito, seguro, confortável e se possível barato.

Diante desse “paradigma em voga”, Metrô e CPTM encaram o desafio não apenas de fazerem mais (maior oferta de intervalos, número de trens e de lugares nas estações e nas composições), mas igualmente de fazerem melhor.

Condicionado pelos limites de ação no mundo subterrâneo, o Metrô não tem como expandir espaços nas estações, por exemplo. Nisso a CPTM, pelo fato de atuar na superfície, leva imensa vantagem, mas falta à empresa qualquer esboço de criatividade, e menos ainda de bom gosto. Continua no passado, regida pela mentalidade de “subúrbio”. Nessa medida, tem espaço para fazer “mais”, mas não tem a menor capacidade de fazer “melhor”. O Metrô, nas atuais condições, tem mentalidade para fazer ainda melhor, mas não tem espaço para fazer mais.

Da mesma forma que governos se tornaram reféns do asfalto e dos pneus, nos quais tanto apostaram no passado, são agora reféns da equivocada adoção do conceito de demanda, que tomaram como princípio para as suas tomadas de decisões.

Tínhamos um problema, e agora temos dois.

Por Rogério Centofanti

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sindicato cobra transparência da CPTM durante reunião de negociação

Confira os resultados da 3ª rodada

Na manhã de quarta-feira (14), no Sheltonn In Hotel em São Paulo, nosso Sindicato esteve reunido com a CPTM para terceira reunião de negociação do acordo coletivo 2012/2013. Dando continuidade a última reunião do dia 06 de março, foram discutidas uma a uma, as cláusulas vigentes com ajustes de redação total ou parcial propostas pela empresa e pelos Sindicatos.

Ficaram consensadas as cláusulas: Ascensão Funcional Dirigente Sindical, Sindicato-Desligamento e Desconto, Reuniões de Acompanhamento, Desconto Confederativo Assistencial, Condições e Critérios Para Ocupação de Imóveis /Patrimônio da CPTM e Abrangência / Validade.

Entre as cláusulas que ficaram pendentes, está a que trata da extinção do salário de treinamento para maquinistas.  Embora a CPTM tenha aceitado o ajuste na redação da cláusula conforme sugerido por nosso Sindicato, para nós não houve cumprimento de acordo verbal efetuado no segundo dia de greve em 02 /06/2011, onde estavam presentes o presidente e alguns diretores da empresa, como também, o Secretario dos transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes.

Nosso Sindicato afirmou ainda que, falta transparência nas negociações com a empresa já que esta não corrigiu tais distorções salariais. A CPTM justificou somente que a cláusula foi cumprida com a devida alteração, porém, ficará pendente até próxima reunião.

Outra questão levantada por nosso Sindicato é o fato da CPTM querer apresentar propostas de alterações de cláusulas no momento da reunião. Tendo em vista a dificuldade de analisar qualquer alteração somente no momento da reunião, mais uma vez reforçamos a necessidade da empresa enviar com antecedência aos Sindicatos as suas propostas de alteração de cláusulas, conforme previsto no próprio ACT vigente.

Fazendo referência à reunião passada em relação ao beneficio saúde, nosso Sindicato apresentou um e-mail encaminhado em 03/11/2011 às gestoras do contrato CPTM e Intermédica, cobrando providências em relação a caso envolvendo esposa de um empregado, submetida a uma cirurgia não realizada, devido a uma convulsão e risco eminente de morte durante a anestesia, onde a única providência por parte da empresa foi a de um pedido de desculpas.  Diante do novo questionamento do Sindicato, a CPTM alegou estar averiguando o caso e tabulando os dados disponíveis.

As demais cláusulas pendentes serão discutidas nas próximas rodadas, marcadas para os dias  19/03 e 26/03, a partir das 09h00, no auditório “A” do Mezanino do Edifício Cidade I – CPOS.

Informações Gerais 

Calendário das reuniões:
4ª Reunião 
Data: 19/03/2012 (Segunda-Feira)
Horário: Das 09h00 às 13h00
Local: Auditório “A” do mezanino do Edifício Cidade I - CPOS

5ª Reunião 
Data :26/03/2012 (Segunda-Feira)
Horário: Das 09h00 às 13h00
Local : Auditório “A” do mezanino do Edifício Cidade I - CPOS



Por Camila Mendes / Da Redação  



quarta-feira, 14 de março de 2012

Coisas da CPTM: aprendendo com maquinistas (artigo)


É melhor dar ouvido a quem toca piano – o pianista -, do que a quem vende piano e, portanto, se obriga a falar maravilhas sobre ele.

Revisão dos trens

Interessante saber, de maquinista experiente, que ele tem exatos 35 minutos para inspecionar um trem que sai da oficina de manutenção. Nesse período – em composições de 8 ou 12 carros – precisa aprovar ou reprovar itens como: tração, “homem-morto”, ATC (sistema de controle automático de velocidade), freios, buzina, portas, ar condicionado, freio de estacionamento, limpadores de para-brisa,  iluminação, e mais alguns. Se aprovar, certamente não poderá, depois, reclamar da existência de defeitos. Nisso reside o controle de qualidade e de segurança dos trens da CPTM que entram em operação, quando saídos das oficinas: o julgamento de um maquinista em apenas 35 minutos de inspeção. Nem mesmo um supervisor para acompanhar a revisão. Se for assim, a coisa está mais para “delargação” do que para delegação.

Homem-morto

Homem-morto é um dispositivo de segurança existente em quase todos os tipos de trens. Ele precisa ser acionado de tempo em tempo pelo maquinista, pois, caso contrário, os freios entram automaticamente em ação, e o trem para. Chama-se vulgarmente homem-morto por isso mesmo: se não for acionado de tempo em tempo pelo maquinista, o sistema “entende” que o maquinista morreu, dormiu, desmaiou ou fugiu. Uma engenhoca relativamente simples, inteligente e funcional, não fosse um detalhe: às vezes não funciona.

Quando o homem-morto deixa de funcionar, o maquinista comunica o fato ao CCO (Centro de Controle Operacional), que autoriza o isolamento (desligamento) do equipamento. Nesse caso – e com o homem-morto isolado – o maquinista conduz o trem até a próxima estação, quando passará a ser acompanhado por um colega especializado. Nessa condição, o trem circulará automaticamente com velocidade de até 25 km/h.

Pois bem: nos trens mais novos da CPTM (Séries 2000, 3000, 7000, 7500 e 8000), o maquinista pode, estando em uma cabine, fazer uso remoto do homem-morto da cabine da cauda (lembrando que trem metropolitano tem cabines de comando nos dois extremos) e, nesse caso, nem mesmo necessita isolar o equipamento, e assim pode prosseguir viagem. Tal manobra, entretanto, não é possível nos trens da série 50000. Nada garante, entretanto, que o uso remoto funcione adequadamente e, nesse caso, o maquinista terá mesmo que, com autorização do CCO, isolar homem-morto, e ir até a próxima estação, em velocidade de até 25 km/h.

Pergunta: e se, com o homem morto isolado (desligado), e o trem trafegando a 25 km/h, o maquinista vier a morrer (de fato), desmaiar, dormir ou fugir? O que irá ocorrer? Uma batida a 25 km/h em algum lugar e em algum momento, sem contar a possibilidade de atropelamento de ferroviários que trabalham na via.

O tal sistema

A direção da CPTM e o secretário dos Transportes Metropolitanos estão sempre valorizando o ATC (Automatic Train Control). É um sistema que controla automaticamente a velocidade dos trens em operação. Perfeito, diz o maquinista, não fossem duas circunstancias nem sempre raras: 1) OSpeed Control (controle de velocidade) de cabine pode apresentar defeito ou 2) por necessidades de tráfego, as velocidades programadas pelo maquinista podem ser incompatíveis com os intervalos entre trens desejados pela CPTM. Nesses casos – nada raros – o CCO (Centro de Controle Operacional), com base em normas do Procedimento Operacional da própria CPTM, autoriza o maquinista a isolar (desligar) ospeed control da cabine, e tocar em frente no modo manual, dizendo a ele por qual via e até qual estação.

Pergunta: quando dos acidentes com trens da CPTM, fica registrado em algum lugar (ideal se realmente houvesse em cada cabine a caixa-preta de que fala o secretário de Transportes Metropolitanos, mas que inexiste, como na operação aeroviária) informações como essa, ou seja, se o ATC estava ou não isolado? Se estivesse, e por determinação do CCO, como proteger o tal sistema, se desativado? Se o Procedimento Operacional da CPTM permite conduzir trens com sistemas como esses desativados, de quem é a falha humana quando ocorrem falhas humanas?

Rogério Centofanti