sábado, 26 de janeiro de 2013

A lógica contra a horda da barbárie que ataca os trens da CPTM


O trem "blindado" na foto ao lado - e denominado "fantasma da morte" -, foi criado e utilizado pelos paulistas na Revolução de 1932. A julgar pela horda de vândalos e sabotadores que está semanalmente promovendo ataques contra os trens da CPTM - segundo o governo do Estado e os arautos da empresa - talvez essa velharia seja a solução para os difíceis dias atuais. 

O que sabemos é o seguinte: todas as vezes que esses bárbaros atacam, e promovem danos contra à tão cantada modernização das linhas, necessariamente aparece alguém para consertar, além de surgir com novas medidas modernizadoras para a segurança do "sistema".

Exceto esses possíveis interesses, não vemos outros que possam ter o prejuízo da circulação dos trens como objetivo. 

Entendemos, isso sim, casos de furtos de materiais, uma vez que o ladrão lucra. Entendemos (embora não justifiquemos) o quebra-quebra de usuários quando das incontáveis falhas, pois a única forma de demonstrar descontentamento e indignação.

A rigor não acreditamos em vândalos e nem em sabotadores. Sabotadores, então, menos ainda, pois pressupõe ações planejadas com o intuito de promover um dano, com vista ao alcance de algum objetivo. Por que não acreditamos? O escapismo da CPTM, diante de falhas e acidentes, é histórico. Já "culpou" ferroviários mortos em serviço, demitiu alguns outros por justa causa apenas para acalmar a mídia e, por consequência, a opinião pública, Já "culpou" até mesmo usuários.

NUNCA, porém, surgiu alguma notícia - quando de falhas -, atribuindo responsabilidade para contratos descumpridos ou mal supervisionados, para serviços mal feitos por pessoas sem a devida qualificação, por materiais inadequados, por erros de projetos, etc. 

Quando vai "cair a ficha" de alguém?