O trem
"blindado" na foto ao lado - e denominado "fantasma da
morte" -, foi criado e utilizado pelos paulistas na Revolução de 1932. A
julgar pela horda de vândalos e sabotadores que está semanalmente promovendo
ataques contra os trens da CPTM - segundo o governo do Estado e os arautos da
empresa - talvez essa velharia seja a solução para os difíceis dias
atuais.
O que sabemos é o
seguinte: todas as vezes que esses bárbaros atacam, e promovem danos contra à
tão cantada modernização das linhas, necessariamente aparece alguém para
consertar, além de surgir com novas medidas modernizadoras para a segurança do
"sistema".
Exceto esses possíveis
interesses, não vemos outros que possam ter o prejuízo da circulação dos trens
como objetivo.
Entendemos, isso sim,
casos de furtos de materiais, uma vez que o ladrão lucra. Entendemos (embora
não justifiquemos) o quebra-quebra de usuários quando das incontáveis falhas,
pois a única forma de demonstrar descontentamento e indignação.
A rigor não acreditamos
em vândalos e nem em sabotadores. Sabotadores, então, menos ainda, pois
pressupõe ações planejadas com o intuito de promover um dano, com vista ao
alcance de algum objetivo. Por que não acreditamos? O escapismo da CPTM, diante
de falhas e acidentes, é histórico. Já "culpou" ferroviários mortos
em serviço, demitiu alguns outros por justa causa apenas para acalmar a mídia
e, por consequência, a opinião pública, Já "culpou" até mesmo
usuários.
NUNCA, porém, surgiu
alguma notícia - quando de falhas -, atribuindo responsabilidade para contratos
descumpridos ou mal supervisionados, para serviços mal feitos por pessoas sem a
devida qualificação, por materiais inadequados, por erros de projetos,
etc.
Quando vai "cair a
ficha" de alguém?