Se CPTM e governo do Estado de
São Paulo tinham alguma dúvida quanto à insatisfação dos ferroviários, com o
acordo que o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo assinou unilateralmente
com ambos, a assembleia de hoje (27/05), em frente à estação Brás, e promovida
pelos Sindicatos dos Ferroviários da Sorocabana e Central do Brasil, não deixou
margem para dúvida.
No mínimo moral e politicamente,
o acordo assinado por apenas um dos três sindicatos de ferroviários gerou
insatisfação generalizada, inclusive dentre ferroviários da base daquele
sindicato.
Consciente do constrangimento que
causou a todos, a CPTM reuniu-se na manhã de hoje com diretores do Sindicato
dos Ferroviários da Central do Brasil, na esperança de que este último
assinasse o acordo. A Central não assinou.
Na tarde de hoje, a CPTM
protocolou documentos junto ao Sindicato dos Ferroviários da Sorocabana, também
na esperança de que ele assinasse o acordo. A Sorocabana não assinou.
Na tarde de hoje, porém, o TRT-SP
agendou para às 14 horas de amanhã (28/05), uma reunião assistida dos
Sindicatos dos Ferroviários da Sorocabana e da Central do Brasil com a CPTM, em
suas instalações.
Em respeito aos esforços do
TRT-SP, na assembleia da noite de hoje, em frente à estação Brás, foi apreciada
e aprovada por unanimidade, pelos presentes, a suspensão da greve prevista para
a zero hora desta terça-feira (28/05).
Nova assembleia conjunta dos
sindicatos da Sorocabana e Central está agendada para o dia 3 de junho, às 19
horas, em frente à estação Brás.
Caso não evoluam tratativas entre
esses dois sindicatos e a CPTM, até a tarde do dia 3 de junho, ficou decidida
grave para a zero hora do dia 4 de junho.
