terça-feira, 21 de maio de 2013

PRÓXIMA ASSEMBLEIA CONJUNTA E DELIBERATIVA EM 23 DE MAIO (QUINTA-FEIRA)


Exceto pelo pequeno número de participantes (considerando o número de ferroviários da CPTM), foi boa a assembleia da noite desta segunda-feira (20/05), em frente à estação Julio Prestes.

No plano dos informes, praticamente nada de novo desde a assembleia de Osasco (06/05).  Exceto conversas informais entre a CPTM e sindicatos que com ela negociam, oferecendo uma cenourinha aqui e outra ali, mas insistindo na posição que os sindicatos é que devem apresentar formalmente à ela, CPTM, o que ela mesma DIZ à eles aceitar.

Ferroviários e diretores do Sindicato da Central do Brasil entenderam e decidiram nem mesmo apreciar a proposta da CPTM, uma vez que ela formalmente inexiste. O presidente da CPTM, em pessoa, ligou para o presidente do Sindicato da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, procurando envolver a entidade com a tal proposta informal, mas nada disso foi aprovado na assembleia de ontem (20/05).

Não sabemos e nem nos cabe saber como os sindicatos dos Engenheiros e de São Paulo irão conduzir a tal “proposta”. O Sindicato da Central do Brasil não reconhece a proposta informal da empresa, e tampouco irá torna-la sua para apresentar de volta à CPTM. O Sindicato da Sorocabana continua, por não aceitar o prato feito inicial da empresa, de fora da negociação, e ela por recusa-se a negociar com o Sindicato da Sorocabana em local público, coisa que o Metrô tem feito com o Sindicato dos Metroviários.

Na prática, portanto, a situação é a mesma: três sindicatos manifestando o desejo de REABRIR a negociação, e o Sindicato da Sorocabana o de ABRIR a negociação.

No campo das composições, porém, ao menos nas aparências, e até agora, ficam de um lado os sindicatos dos Engenheiros e o de São Paulo, e de outro os sindicatos da Sorocabana e o da Central. 

Nas computo geral, o sindicato dos Engenheiros não conta, e por um motivo simples: sua pauta está condicionada à aprovação de acordo com os demais sindicatos.  Nessa medida, as nítidas vantagens que os engenheiros têm com a proposta informal da CPTM (únicos, aliás), dependem da aprovação do ACT pelos demais sindicatos.

Nesse cenário, e exceto se algum sindicato roer a corda, a situação está a favor dos ferroviários.

Governo do Estado e do Município de São Paulo estão por definir o reajuste das tarifas. Especula-se algo em torno de 10 e 11%. Metroviários – e que estiveram presentes na assembleia desta segunda-feira última (20/05) apontam para a possibilidade de uma greve, mas é necessário lembrar e dizer o seguinte: como para nós, também para eles, metroviários,  a greve é um meio, e não um fim. Nessa medida, se tiverem atendidos os seus interesses, não farão greve.

É PROVÁVEL que o governo chame os Sindicatos dos Metroviários, e TALVEZ os dos ferroviários, para tentar alguma negociação, visando evitar paralisação. É normal e aceitável que isso ocorra. A saber se irá acontecer, e quais os eventuais desdobramentos.

Considerando essas variáveis todas, os Sindicatos da Sorocabana e da Central do Brasil encaminharam, para apreciação da assembleia, a proposta de uma nova assembleia conjunta, desta vez na estação Luz, para as 19 horas do dia 23 próximo (quinta-feira).  A proposta foi acolhida e aprovada pelos presentes.

Na assembleia de segunda foram distribuídos coletes, atendendo a determinação da assembleia de Osasco. Cabe agora aos ferroviários fazer uso deles. SE chefes e engenheiros (que costumam ocupar cargos de mando) forem ESPERTOS, não exercerão pressão sobre os ferroviários que estiverem usando coletes, pois seus próprios benefícios estão nas mãos do empenho e disposição dos ferroviários (seus subordinados). Não há nenhuma ilegalidade no uso dos coletes sobre os uniformes. SE, porém, seu chefe exercer pressão pelo fato de você estar usando colete, comunique ao seu sindicato. Queremos saber quem são eles, seus nomes e seus postos. Por outro lado, faça a sua parte, e não deixe se intimidar.

Estamos em ESTADO DE GREVE. Vamos ver se CPTM e governo aparecem com alguma novidade até a tarde do dia 23 próximo, data da próxima assembleia. De qualquer forma, na assembleia desta segunda-feira, ficou aprovada a agenda de nova assembleia para o dia 27, e GREVE a zero hora do dia 28, se as coisas continuarem na mesma.

Os sindicatos da Sorocabana e da Central estão fazendo a sua parte. Os ferroviários que estão participando das assembleias também estão fazendo a sua parte. Quem não está fazendo a sua parte são os ferroviários que ficam buscando informações ou dando palpites pelas redes sociais.

É covardia deixar nas costas dos que participam a responsabilidade de decidir pela maioria. Não existe a figura do encaminhamento de propostas, de discussão e de votação de modo virtual.  ASSEMBLEIA É NECESSARIAMENTE, ATÉ MESMO POR FORÇA DE LEI, PRESENCIAL.

O jogo está bom para os ferroviários, MAS a continuidade depende dos próprios ferroviários. Portanto, todo mundo na assembleia de 23 (quinta-feira).

A assembleia do dia 23 é a última oportunidade dos ferroviários demonstrarem para a e empresa e governo a sua disposição de luta. Portanto, todos lá.