Na foto da esquerda para direita : Peter L. Alouche, Vicente Abate, Rogério Centofanti e Éverson Craveiro |
Foi Realizado na noite
de ontem (30), na sede social do nosso Sindicato em Osasco – SP, um encontro
com o engenheiro Peter L. Alouche. O tema “Por que não VLT?”- trouxe para o
encontro os principais desafios da mobilidade urbana ,
em especial, na cidade de São Paulo.
Entre os presentes Éverson Craveiro- presidente do nosso Sindicato, Rogério Centofanti - Consultor do nosso Sindicato, Vicente Abate -presidente
da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária – ABIFER, o arquiteto e
especialista em transporte de alta capacidade - Marcos Kiyoto, o engenheiro e ferroviarista Paulo Roberto Filomeno, como também profissionais e estudantes de comunicação social, engenharia e logística.
Peter falou do
crescimento desordenado dos centros urbanos, da violência e principalmente da falta
de planejamento quanto à aplicação de recursos em infraestrutura: “Existem recursos para cidade de São Paulo, falta
o dinheiro ser dirigido em projetos que realmente atingiam as expectativas”,
declarou.
Em relação ao VLT –Veículo Leve Sobre Trilhos, tema principal do encontro, Alouche disse que, além
de auxiliar no transporte de pessoas interligando bairros periféricos ou
cidades médias como por exemplo, Osasco, ele também é um veículo capaz de renovar os
entornos.
“A
opção entre ônibus e trilho influencia no entorno urbano. Quando implantamos
algo devemos analisar os impactos a médio e longo prazo”, disse Alouche.
“O VLT é amigável
a cidade e tem uma excelente capacidade no transporte de pessoas”, disse Peter usando
alguns dados como exemplo - “para
levarmos seiscentas pessoas precisaríamos apenas de um VLT, enquanto para levar
o mesmo número em ônibus precisaríamos de dez deles e em carros precisaríamos de
cento e cinquenta veículos”, afirmou.
Peter finalizou o
encontro dizendo que a solução para mobilidade é uma rede de modais integrados
e de qualidade: “Cada modal tem seu
lugar apropriado. A disputa entre modais é um falso dilema. O importante é a perfeita
integração entre eles”.
Por Camila Mendes - Da Redação