Questionada
sobre atual situação do plano de saúde - CPTM desconversa.
Realizada no dia 14 de
setembro, a sexta reunião discutiu as propostas de cláusulas novas formuladas
pelos Sindicatos na 5ª reunião de negociação, sendo estas: Medicamentos
Especiais, Convênio Farmácia e Cesta Básica – Distribuição.
A CPTM iniciou a discussão
pelo Convênio Farmácia, informando que a empresa tem à disposição dos
empregados o Programa Premium e que poderiam ser agregadas outras farmácias ao
mesmo. No entanto, a compra de medicamentos não poderia ser efetuada com
desconto na folha de pagamento do empregado em função de outras prioridades de
legendas existentes. Além disso, haveria necessidade de se efetuar licitação
para implementação de desconto em folha, no que os estabelecimentos
participantes solicitariam garantia repasse, que a empresa não poderia
oferecer, pois depende dos recursos do Tesouro.
Em contrapartida, informou
que o Programa Premium, prevê o credenciamento de estabelecimentos oferecendo
vantagens, não só de desconto em medicamentos, mas também de outros
estabelecimentos. Como por exemplo, restaurantes, farmácias, academias, etc.
Porém, falta melhorar a
divulgação do programa ne empresa, inclusive com informações sobre melhor
aproveitamento do mesmo, e sugeriu que fosse realizado um levantamento da
quantidade de associados por representação sindical, com objetivo de
disponibilizar esse número às redes de farmácia interessadas em fazer parte do
programa. Os Sindicatos concordaram com a proposta apresentada e ficou
consensado a elaboração de uma minuta para apreciação jurídica – Empresa e
Sindicatos. A empresa também solicitou sugestões de farmácias que podem ser
agregadas ao programa.
Dando sequência a
reunião, a empresa passou para a discussão de Medicamentos Especiais,
informando que acidentado do trabalho, recebe todo acompanhamento/apoio
necessário do serviço social da CPTM, mas que esta, não tem possibilidade de
oferecer quaisquer tipos de medicamentos aos empregados, gratuitamente. Ainda
sobre essa cláusula, a empresa informou que o levantamento de custo que deveria
ser feito por ela, conforme consta em ata de reunião de negociação, disse não
ter sido possível realiza-lo por completo.
Nosso Sindicato
discordou, vez que esse assunto estava previamente agendado para discussão e
que existe áreas específicas na empresa que dispõem de informações suficientes
para subsidiar a elaboração desse levantamento, e questionou se é feito algum
acompanhamento específico para casos de maior gravidade envolvendo os
acidentados do trabalho.
Em resposta a CPTM
disse não ser relapsa em relação ao tratamento dessa questão, e afirmou ter
conhecimento dos casos existentes.
Portanto, como a
empresa não concluiu os estudos, a cláusula continuou pendente, até que seja
marcada uma nova data para discussão.
Antes que fosse
iniciada a discussão da cláusula seguinte, nosso Sindicato aproveitou a oportunidade para perguntar sobre a
situação atual do plano de saúde e até quando a categoria continuará sendo
assistida pela empresa contratada, e questionou se o contrato hoje é
emergencial?
Desconversando que a
reunião não era para tratar do assunto, a CPTM disse não saber informar que
tipo de contrato foi feito em função do término vigente, como também não tem
conhecimento de quais foram os questionamentos havidos durante o processo de
licitação, bem como se há um recurso judicial em andamento. Porém, mesmo diante
desse quadro, garantiu que todos os empregados estão sendo assistidos.
Quanto à distribuição
da cesta básica, a empresa informou que realizou alguns estudos de logística
para entrega nas residências, porém, houve uma solicitação dessas empresas, de
conhecer qual seria a população envolvida. Outro ponto foi à necessidade de existir
um representante que ateste o recebimento da cesta na residência. Somente de
posse desses dados é que a empresa de logística poderá avaliar o custo da entrega porta-a-porta.
O Sindicato comentou se
a empresa que já resta serviço na CPTM foi consultada para a realização desta
entrega, se possui logística para isso e quanto cobraria pelo serviço.
Sem ter uma resposta
imediata, a reunião foi finalizada com consenso entre as entidades e a empresa,
da realização de uma pesquisa junto aos empregados para que se manifestem sobre
o interesse de receber a cesta em sua residência, que deverá ser submetida à apreciação
dos sindicatos antes da sua divulgação.
Por Camila Mendes
Confira as atas de reunião pelo www.sinferp.org.br
Por Camila Mendes
Confira as atas de reunião pelo www.sinferp.org.br