quinta-feira, 28 de junho de 2012

Operário morre atropelado por trem da CPTM na Grande SP


Um operário morreu atropelado por um trem entre as estações Baltazar Fidélis e Francisco Morato, na linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Este é o sétimo acidente desde o fim de 2011 (leia abaixo).

O caso ocorreu no dia 23 de maio, mas foi confirmado apenas nesta quarta-feira pela CPTM, após denúncia do Sindicato dos Ferroviários de Trens de Passageiros da Sorocabana --que representa os funcionários das linhas 8 e 9.

Segundo a companhia, a vítima --que não teve o nome divulgado-- trabalhava na obra de revestimento de um bueiro a cerca de 20 metros da via férrea.

O funcionário, contratado pelo Consórcio ICS, teria desrespeitado as normas de segurança, atravessou a rede de segurança e chegou até a via férrea. Ele foi atingindo por uma composição que seguia no sentido Francisco Morato e morreu no local.

O Consórcio ICS abriu uma sindicância para apurar o caso.

O acidente ocorreu no mesmo dia em que os funcionários do Metrô e das linhas 11-coral e 12-safira da CPTM realizaram uma greve que parou a cidade de São Paulo.

VÍTIMAS

Este é o sétimo caso de atropelamento em linhas da CPTM desde de novembro do ano passado. À época, três trabalhadores morreram entre as estações Brás e Tatuapé, na zona leste de São Paulo

Em dezembro, dois funcionários da CPTM foram atropelados e mortos por um trem que seguia pela linha 8-Diamante.

O último caso ocorreu no dia 22 de março, quando um homem foi atropelado em um trecho da linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana).

Fonte: Folha de São Paulo 

Funcionário morre atropelado por trem na Linha 7-Rubi da CPTM


Acidente aconteceu no dia 23 de maio perto da Estação Francisco Morato. CPTM diz que terceirizado não respeitou normas de segurança.

Um funcionário terceirizado da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) morreu atropelado por uma composição enquanto fazia reparos na Linha 7-Rubi, entre as estações Baltazar Fidelis e Francisco Morato, na Grande São Paulo. O acidente aconteceu no dia 23 
De acordo com a companhia, o homem estava trabalhando na obra de revestimento de um bueiro a cerca de 20 metros da via férrea. Antes do acidente, ele “desrespeitou as normas de segurança e, sem qualquer comunicação prévia ao Centro de Controle Operacional (CCO), atravessou a cerquite (rede de segurança utilizada em obras para delimitação de área de trabalho) e adentrou a via férrea, sendo atingindo por uma composição que seguia no sentido Francisco Morato”, diz nota divulgada pela CPTM nesta quinta-feira (28).
A companhia afirmou que o Consórcio ICS, empregador do funcionário morto, abriu uma sindicância para investigar o caso. Um boletim de ocorrência foi registrado em uma delegacia de Francisco Morato no dia do acidente.
Fiscalização


Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias em Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana (Sinferp), falta fiscalização por parte da CPTM em relação às normas de seguranças dos funcionários. O sindicato afirma que, se houvesse uma fiscalização mais séria, acidentes como o do dia 23 de maio poderiam ser evitados.
O Sinferp ainda afirmou que tentou entrar em contato com a CPTM para obter informações sobre o acidente desde o dia 29 de maio. Até está quinta, não obteve resposta.

 Fonte: G1 - 28/06/2012

CPTM finalmente admite outra morte em seus trilhos


Desde novembro de 2011, sete pessoas que trabalhavam para a CPTM foram atingidas por trens no sistema

SÃO PAULO - O total de pessoas em serviço mortas nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) chegou a sete em um período de apenas seis meses. O caso mais recente é de um funcionário terceirizado que morreu atropelado por uma composição no último dia 23 de maio. A ocorrência veio à tona mais de um mês depois, com uma denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias em Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana (Sinferp).

O ajudante Michel Barbosa Ferreira da Silva, de 20 anos, trabalhava em uma obra de revestimento de um bueiro na Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), no trecho entre as estações Baltazar Fidélis e Francisco Morato. Ele era contratado do consórcio ICS, formado pelas empresas Iesa, Consbem e Serveng, responsável pela intervenção. Por volta das 14h45 daquele dia, Silva foi atingido por um trem que seguia no sentido Francisco Morato.

A CPTM alega que o funcionário "desrespeitou as normas de segurança", atravessou a área delimitada de serviço sem avisar o centro de controle e entrou na via férrea. Segundo a empresa, o local no qual ele estava trabalhando ficava a cerca de 20 metros dos trilhos. O sindicato, por sua vez, afirma que "mais uma vez faltou fiscalização por parte da CPTM". O consórcio ICS afirma que a responsável por supervisionar esse tipo de trabalho é a CPTM.

Questionada sobre o motivo de o acidente não ter sido divulgado, a CPTM informou apenas que o boletim de ocorrência policial do caso, registrado na Delegacia de Francisco Morato, "é público".

Desde novembro de 2011, outras seis pessoas que estavam trabalhando para a CPTM, algumas de forma terceirizada, morreram atropeladas por trens no sistema. Em 27 de novembro, uma composição na Linha 11-Coral (Luz-Estudantes) atingiu quatro técnicos que se deslocavam pela via, entre as estações Tatuapé e Brás. Três delas morreram. No dia 5 do mês seguinte, dois empregados que inspecionavam a via permanente foram atropelados e mortos por um trem na Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), perto da Estação Barueri.

Em fevereiro, um segurança terceirizado morreu ao ser atropelado por um trem de carga da MRS Logística na região de Suzano, na Grande São Paulo. Houve outros casos de atropelamentos de pessoas que não trabalhavam na CPTM. Um homem, inclusive, morreu em março ao ser atingido por um trem em São Miguel Paulista.

Sobre o caso de Francisco Morato, a CPTM informou que uma sindicância foi aberta pelo consórcio ICS para investigar as causas do acidente. De acordo com o consórcio, a apuração revelou que "o funcionário afastou-se de sua frente de serviço" e entrou na via "sem autorização".

Jornal da Tarde – Caio do Vale – 27/06/2012

Comentário do sindicato:

Mais uma vez a culpa é do morto. Era um rapaz de 20 anos... Evidente que a responsabilidade objetiva é da CPTM, pois o trabalhador prestava serviço nos próprios da CPTM. Seguramente não havia a presença da segurança do trabalho da CPTM, e nem de supervisor da CPTM. O que, de normas ferroviárias em geral, e da CPTM em particular, pode saber um rapaz de 20 anos, possivelmente com poucos meses de experiência profissional? Apenas uma correção na notícia, embora sem muita importância: o sindicato denunciou bem antes de um mês após a ocorrência do acidente. A julgar pelos desdobramentos das mortes anteriores, esta será mais uma na vala comum da impunidade, apagada pelas tais "sindicâncias", cujos resultados NUNCA são conhecidos. E assim caminha a vida, em meio a tantas mortes, nos trilhos da CPTM. Os parabéns do SINFERP e dos ferroviários ao jornalista Caio do Vale, bem como a outros que deram ouvidos ao nosso grito de alerta.

CPTM oculta morte de terceirizado

Sindicato acusa empresa de esconder atropelamento de funcionário. Este ano, 7 morreram em acidentes 

Sete funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) morreram nos últimos seis meses e o caso mais recente, o atropelamento do ajudante Michel Barbosa Ferreira da Silva, de 20 anos, foi abafado pela empresa. A acusação é do Sinferp (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias em Transporte de Passageiros da Zona Sorocabana).

Silva morreu no trecho entre as estações Baltazar Fidélis e Francisco Morato, na Linha 7-Rubi, em 23 de maio, quando ocorria a greve dos funcionários da CPTM. Em 6 de junho, o Sindicato dos Ferroviários colocou em seu blog uma denúncia afirmando ter buscado informações junto à CPTM sobre a morte, mas a empresa teria negado a ocorrência. O sindicato procurou o DIÁRIO em 14 de junho informando o atropelamento. Contatada no mesmo dia, a assessoria da CPTM afirmou desconhecer o acidente.
Nesta quarta-feira, procurada novamente, a CPTM informou por meio de nota que a culpa do atropelamento foi do trabalhador. “O colaborador desrespeitou as normas de segurança e, sem qualquer comunicação prévia ao Centro de Controle Operacional, atravessou a cerquite (rede de segurança utilizada em obras para delimitação de área de trabalho) e entrou na via férrea, sendo atingindo  por uma composição que seguia no sentido Francisco Morato”, afirma a nota.
Silva era contratado do consórcio ICS, formado pelas empresas Iesa, Consbem e Serveng. A CPTM informou que vai acompanhar uma sindicância aberta pelo consórcio, mas não comentou na nota o motivo de não ter divulgado anteriormente a morte de Silva.
“A culpa é sempre do morto e  vai começar o empurra-empurra entre o Consórcio e a CPTM. A responsabilidade é da CPTM”, disse Rogério Centofanti, consultor do Sinferp. Se a segurança e supervisão da CPTM estivessem lá,  isso não teria acontecido”, afirmou.
Fonte: Diário de São Paulo - Fabio Pagotto 

Comentário do sindicato:

Impecável a matéria do jornalista Fábio Pagotto, do Diário de São Paulo, pois retrata fielmente os caminhos na busca de informações. Quer dizer, então, que o morto é responsável pela própria morte, pois não comunicou previamente ao CCO?  Vamos ver: um trabalhador braçal de via tem meios para se comunicar com o Centro de Controle Operacional da CPTM? Só pode ser piada. Onde estavam os responsáveis pela segurança do trabalho ou algum supervisor (afinal, não tem "super visão"?) para impedir que ele, jovem de idade e de empresa, terceirizado, sem nenhuma experiência com ferrovias, entrasse na linha? Foi a mesma história com os outros cinco que morreram recentemente em dois acidentes - acabaram sendo responsabilizados pela própria morte. Esse novo episódio de um mesmo filme - e de terror - vai ficar distante da atenção de autoridades da Segurança Pública, do Ministério Público, dos Deputados Estaduais, e do próprio governo do Estado de São Paulo?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Direção da CPTM tenta calar o SINFERP


O SINFERP incomoda. Sua posição independente incomoda muita gente, pois mexe com interesses que gostariam de ficar na sombra.

A atual gestão da CPTM é prova desse incômodo. Nunca, porém, imaginamos que pudesse chegar a ponto de tentar calar o SINFERP de maneira tão desesperada.

Não é que a direção da CPTM moveu uma queixa crime contra o presidente do SINFERP? Acusação: a prática de falsidade ideológica. A direção da CPTM alega que o presidente do SINFERP falsificou assinatura do presidente do SINFER em documentos dirigidos à empresa.

Prestados os devidos esclarecimentos, junto à delegacia de polícia, os presidentes do SINFERP e do SINFER aguardam a conclusão do inquérito.

Com a cabal prova de inocência, a direção da CPTM terá que explicar, em juízo, os motivos desse evidente dano moral causado ao presidente do SINFERP, além de ver examinada a conduta da empresa, do ponto de vista de possível atentado contra a organização sindical.

Se o objetivo da direção da CPTM foi tentar fazer o SINFERP recuar em sua missão, falhou. O SINFERP ficou mais fortalecido, ainda. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

CPTM tem dez dias para apresentar documentos e resultados de investigação sobre acidente que vitimou três trabalhadores no final de 2011


Após cobrar duas vezes, oficialmente, a sua participação nas investigações da CPTM, em relação ao acidente ocorrido no dia 27 de novembro de 2011 que vitimou três pessoas, nosso Sindicato através de ofício encaminhado na tarde desta quarta feira (20), requereu a apresentação no prazo máximo de dez dias de toda a documentação referente ao ocorrido, incluindo a que compõe a investigação.





Veja o ofício encaminhado pelo sindicato: 


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ferroviários de via permanente temem pela vida e pedem revisão das normas de segurança


Uma das principais preocupações da categoria discutidas em reuniões no Sindicato e na CIPA são as normas de segurança que se referem à execução de obras e serviços ao longo da via -  em especial aos trabalhadores de manutenção corretiva. Tal preocupação não é para menos, afinal, em apenas sete meses foram registradas seis mortes por atropelamento na via permanente, quatro delas de ferroviários experientes.

No inicio deste ano em Barueri, um trem de passageiros atingiu todo equipamento da equipe de manutenção que fazia a troca de dormentes na via. Por mera sorte, ninguém se feriu.

Nosso Sindicato conversou com alguns trabalhadores que atuam na manutenção da via permanente e de maneira unânime, todos disseram que não sentem nenhuma segurança para execução do trabalho.

De acordo com eles, além de uma comunicação precária, falta mão de obra e materiais para a execução do serviço.

A revisão das normas já foi solicitada pela CIPA ao DRHS da CPTM. Em resposta, a empresa pediu que os problemas encontrados fossem pontuados - um a um, para que assim possam estudar a possibilidade de uma revisão.

Vamos conferir alguns pontos previamente apontados por estes trabalhadores que, podem servir de subsidio ao inicio de um estudo com o objetivo de auxiliar na revisão.

Manutenção Corretiva

Autorização de Acesso – Será que é confiável?

Para o técnico entrar na via é necessário a aprovação do Centro de Controle Operacional – CCO, mediante análise das condições operacionais de momento e certificação da mobilização de todas as equipes envolvidas na execução do serviço, afinal, ele é o principal responsável pelo controle da circulação de trens e veículos ferroviários.

Claro que não haveria problemas em autorizar uma equipe de técnicos entrarem na via, se não houvesse tantas falhas sistêmicas, como por exemplo, o sumiço de trens no painel sinóptico do controlador – denunciado pelo nosso Sindicato.

Quando o trem “some” da tela, controladores do CCO e maquinistas dependem – à distância, e apenas por rádio – uns dos outros. E muitas vezes o controlador não tem condições de avisar todos os trens.

O trabalho de intervenção – Está faltando mão de obra.

Para realizar os trabalhos de manutenção na via, o técnico tem como obrigação iniciar pela sinalização do trecho com placas e/ou bandeiras de advertência e sinalizadores portáteis. No caso de serviços ao longo da via que necessite cautela, no decorrer do período de trabalho, dois sinaleiros com apitos apropriados que devem ficar a 450 metros à frente do local e 450 metros atrás do local onde está sendo realizada a intervenção.

De acordo com os entrevistados, atualmente as intervenções na via são feitas por dois trabalhadores, o que dificulta na hora de executar o trabalho, pois, para cumprir todas as determinações da norma seriam necessárias no mínimo uma equipe de oito pessoas. Uma matemática simples, afinal enquanto quatro içam as placas de redução de velocidade, dois sinalizam com bandeiras e apitos, e dois iniciam a manutenção do trecho.  Vale lembrar que nem sempre se sabe o local exato do defeito, portanto, pessoas auxiliando na sinalização diminuem os riscos de acidentes.

A falta de equipamentos

A norma pede a todos os envolvidos no atendimento de falhas em região de tráfego que, além de adotar uma proteção coletiva, use também um sinalizador portátil. Porém, esse sinalizador necessita de um suporte que, segundo os trabalhadores não é fornecido pela empresa, tornando inviável o seu uso, afinal, em duas pessoas não é possível segurar o sinalizador, içar as placas e corrigir o defeito na via.  

Por Camila Mendes 


Se você também trabalha na manutenção da via permanente e quer contribuir com alguma sugestão envie um  e-mail  para : imprensa@sinferp.org.br 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Funcionário terceirizado morre em acidente na estação Francisco Morato


Foto Ilustrativa/ Fonte: panoramio.com 

Um funcionário terceirizado da CPTM faleceu após ser atingido por uma composição no último dia 23 de maio enquanto atravessava a via da estação Francisco Morato (SP). O funcionário de apenas 20 anos, trabalhava na construção de um túnel que faz parte das obras de modernização da empresa na região.

A empreiteira responsável pela obra confirmou a morte e alegou que o funcionário utilizava o EPI - Equipamento de Proteção Individual, e não tinha autorização para adentrar a via.

Representante da CIPA e diretor de nosso Sindicato - Ruy Lázaro Ferreira esteve no local e acompanhou uma apresentação feita pela empresa sobre o acidente. De acordo com ele, mais uma vez faltou fiscalização por parte da CPTM.

“Embora seja pré-maturo afirmar, pois realmente será necessária uma perícia no local, a meu ver a área confinada anuída pela empresa não estava dentro das normas de execução de obras e serviços ao longo da via já que ela possibilitou a esse funcionário uma maneira de atravessar sobre os trilhos”, declarou Ruy.

“Uma área confinada não pode ter uma passagem sem o controle adequado. Andando no local, um pouco mais a frente de onde o funcionário estava trabalhando com o colega, tem uma entrada que dá acesso à via, onde não existe nenhum tipo de controle ou fiscalização por parte da empresa”, disse Ruy.

“Com uma fiscalização séria jamais haveria riscos de descumprimento das normas”, finalizou Ruy.

Procurada pela assessoria de imprensa do nosso Sindicato desde 29 de maio para prestar maiores esclarecimentos, a CPTM não se manifestou sobre o ocorrido.

Por Camila Mendes 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

COMUNICADO A CATEGORIA

Lembramos a todos os ferroviários que o Sindicato (Sede e Subsede) não estará funcionando nos dias 07 e 08 de Junho (quinta e sexta-feira), devido ao feriado de Corpus Christi. Voltamos a atender na segunda-feira (11), à partir das 8h00 da manhã.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Encontro com VICENTE ABATE no SINFERP

Vicente Abate

Depois do encontro com Paulo Roberto Filomeno e a “História da Ferrovia em São Paulo”, com Peter L. Alouche e “Por que não VLT?”, a Campanha São Paulo TREM Jeito promove no SINFERP “Encontro comVICENTE ABATE”, presidente da ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária.

É a oportunidade para todos os ferroviários tomarem conhecimento das indústrias que fabricam trens, locomotivas e equipamentos ferroviários, assim como dos planos presentes e futuros do transporte ferroviário de cargas e de pessoas no Brasil, diretamente pelo representante dos setores produtivos.

Mais do que isso, é a oportunidade para posterior debate entre os presentes, uma vez tratar-se de assunto de interesse nacional.

O Encontro com Vicente Abate ocorrerá no dia 3 de julho, com início as 19h30, na sede social do SINFERP, em Presidente Altino – Osasco – SP.

A participação é gratuita, e o SINFERP concederá certificado de participação a todos os inscritos que estiverem presentes ao encontro.

Por motivo de organização, os interessados devem solicitar modelo de inscrição pelo e-mail  sao.paulo.trem.jeito@gmail.com

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Fiscalização

Trabalhador passando ao lado dos trilhos
empilhados com calços inadequados 

Visivelmente a forma de armazenamento de materiais nos pátios da empresa não está sendo feita em conformidade com as normas de segurança.

Como exemplo, mais uma vez temos a estação de Santa Terezinha em Carapicuíba (SP), onde trilhos e dormentes estão empilhados de maneira incorreta colocando em risco a vida das pessoas que transitam no local.  Entre elas: funcionários CPTM, terceirizados das empreiteiras e pessoas que residem ao redor da estação, já que o acesso ao pátio é irrestrito – fato já denunciado por nosso Sindicato.

Além de não terem uma passagem de nível adequada, trabalhadores, em especial das empreiteiras passam ao lado dos trilhos e dormentes empilhados de qualquer maneira durante todo tempo.

Calço que segura os trilhos 
Vale lembrar que há mais ou menos um ano atrás em Amador Bueno, dormentes empilhados de maneira incorreta caíram e mataram um menino que, também não deveria estar transitando no local.  

Por onde anda a fiscalização da empresa ao que se refere as normas de segurança no armazenamento desses materiais, da conduta de seus prestadores de serviços (empreiteiras), e ao acesso de pessoas   não autorizadas nas dependências da ferrovia?

Por Camila Mendes