Foto Ilustrativa/ Fonte: panoramio.com |
Um funcionário terceirizado da
CPTM faleceu após ser atingido por uma composição no último dia 23 de maio enquanto
atravessava a via da estação Francisco Morato (SP). O funcionário de apenas 20
anos, trabalhava na construção de um túnel que faz parte das obras de
modernização da empresa na região.
A empreiteira responsável pela
obra confirmou a morte e alegou que o funcionário utilizava o EPI - Equipamento
de Proteção Individual, e não tinha autorização para adentrar a via.
Representante da CIPA e diretor
de nosso Sindicato - Ruy Lázaro Ferreira esteve no local e acompanhou uma
apresentação feita pela empresa sobre o acidente. De acordo com ele, mais uma
vez faltou fiscalização por parte da CPTM.
“Embora seja pré-maturo afirmar, pois
realmente será necessária uma perícia no local, a meu ver a área confinada
anuída pela empresa não estava dentro das normas de execução de obras e
serviços ao longo da via já que ela possibilitou a esse funcionário uma maneira
de atravessar sobre os trilhos”, declarou Ruy.
“Uma área confinada não pode ter uma passagem sem
o controle adequado. Andando no local, um pouco mais a frente de onde o
funcionário estava trabalhando com o colega, tem uma entrada que dá acesso à
via, onde não existe nenhum tipo de controle ou fiscalização por parte da
empresa”, disse Ruy.
“Com uma fiscalização séria jamais
haveria riscos de descumprimento das normas”, finalizou Ruy.
Procurada pela assessoria de
imprensa do nosso Sindicato desde 29 de maio para prestar maiores
esclarecimentos, a CPTM não se manifestou sobre o ocorrido.
Por Camila Mendes