Dirigentes do SINFERP, participaram
de reunião realizada no Sindicato dos Comerciários de Osasco e região, para
assistirem a apresentação de Antonio de Souza – Presidente do DIEESE
(Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) – a fim
de conhecerem dados importantes, referentes ao atual momento econômico que vive
os trabalhadores no país (emprego, desemprego e salários).
Sob o tema - “Negociação
Coletivas – Como vamos negociar?” – foi feita a apresentação de um estudo econômico
detalhado do país, e de como o movimento Sindical vem se desenvolvendo dentro deste
cenário.
De acordo com o DIEESE, para
chegar a um reajuste salarial e aumento real justo, hoje, é necessário que se
avalie o cenário um ano antes da data de inicio das negociações coletivas, atentando-se
aos índices de produção industrial e o PIB (Produto Interno Bruto), o mercado
de trabalho e a evolução do salário médio por setor de atividades (IVC – índice
de Custo de Vida), acumulado por grupo e por extrato de renda.
Os ferroviários são um bom exemplo disso. Já na pauta de reivindicações, o reajuste salarial e aumento real são baseados nesses índices, o que já proporcionou resultados significativos durante as negociações. Daí também a importância de mais um trabalho do Sindicato, que debate esses índices junto ao governo, questiona suas medidas e avalia os seus cálculos.
Os ferroviários são um bom exemplo disso. Já na pauta de reivindicações, o reajuste salarial e aumento real são baseados nesses índices, o que já proporcionou resultados significativos durante as negociações. Daí também a importância de mais um trabalho do Sindicato, que debate esses índices junto ao governo, questiona suas medidas e avalia os seus cálculos.
“O movimento Sindical ganha aos poucos o aumento real de suas
categorias. Em 2000, o ganho real era de 30% acima do INPC (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor) – em 2012, o ganho foi de 94%. Sem dúvidas, são as
categorias melhorando suas conquistas, através de seus sindicatos”, disse
Antonio.
No setor de serviços, o qual os
ferroviários fazem parte, o crescimento foi de 5,63% em cinco anos, ou seja, um
crescimento de 1,10 % ao ano – o que de acordo com o DIEESE, é um resultado surpreendente.
Finalizando a apresentação, foram
discutidas as tendências das negociações para o ano seguinte. Entre elas, a PLR
(Participação de Lucros e Resultados), que ainda para 42,7% dos trabalhadores - é um objetivo a ser alcançado.