terça-feira, 16 de julho de 2013

Pensando no próximo ACT – 2014

Dirigentes do SINFERP, participaram de reunião realizada no Sindicato dos Comerciários de Osasco e região, para assistirem a apresentação de Antonio de Souza – Presidente do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) – a fim de conhecerem dados importantes, referentes ao atual momento econômico que vive os trabalhadores no país (emprego, desemprego e salários).

Sob o tema - “Negociação Coletivas – Como vamos negociar?” – foi feita a apresentação de um estudo econômico detalhado do país, e de como o movimento Sindical vem se desenvolvendo dentro deste cenário.

De acordo com o DIEESE, para chegar a um reajuste salarial e aumento real justo, hoje, é necessário que se avalie o cenário um ano antes da data de inicio das negociações coletivas, atentando-se aos índices de produção industrial e o PIB (Produto Interno Bruto), o mercado de trabalho e a evolução do salário médio por setor de atividades (IVC – índice de Custo de Vida), acumulado por grupo e por extrato de renda.

Os ferroviários são um bom exemplo disso. Já na pauta de reivindicações, o reajuste salarial e aumento real são baseados nesses índices, o que já proporcionou resultados significativos durante as negociações.  Daí também a importância de mais um trabalho do Sindicato, que debate esses índices junto ao governo, questiona suas medidas e avalia os seus cálculos.

O movimento Sindical ganha aos poucos o aumento real de suas categorias. Em 2000, o ganho real era de 30% acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – em 2012, o ganho foi de 94%. Sem dúvidas, são as categorias melhorando suas conquistas, através de seus sindicatos”, disse Antonio.

No setor de serviços, o qual os ferroviários fazem parte, o crescimento foi de 5,63% em cinco anos, ou seja, um crescimento de 1,10 % ao ano – o que de acordo com o DIEESE, é um resultado surpreendente.

Finalizando a apresentação, foram discutidas as tendências das negociações para o ano seguinte. Entre elas, a PLR (Participação de Lucros e Resultados), que ainda para 42,7% dos trabalhadores - é um objetivo a ser alcançado.