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Apenas dois nomes foram tirados da chamada “Lista Suja”, como é conhecido o Cadastro de Empregadores que exploram a mão de obra no País, colocando os trabalhadores em regime análogo ao trabalho escravo. A atualização do cadastro é feita a cada seis meses.
No último período, 52 nomes foram incluídos na lista, que agora contém 294 infratores. O número, que reúne pessoa física e jurídica, é um recorde vergonhoso no que diz respeito aos contratadores.
O cadastro foi atualizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e os dois nomes foram retirados após a comprovação de que passaram a respeitar os direitos dos trabalhadores.
Para coibir a exploração ilegal de mão de obra análoga à de escravo, o governo Lula criou em 2004 um cadastro onde figura os empregadores flagrados praticando esse tipo de exploração. Ao ser inserido nesse cadastro, o infrator fica impedido de obter empréstimos em bancos oficiais do governo e também entra para a lista das empresas pertencentes à “cadeia produtiva do trabalho escravo no Brasil”. A iniciativa é para impedir a comercialização dos artigos produzidos dessa forma.
Fonte: Agência Sindical