Depois de onze dias de impasses entre a prefeitura de São Paulo e o Governo Federal, o prédio abandonado que pegou fogo ao lado da favela do moinho e interditou as linhas 07 (Rubi) e 08 (Diamante) da CPTM, foi implodido no último domingo (1), após decisão judicial.
Nosso Sindicato conversou com os usuários das duas linhas que relataram os problemas causados pela demora na decisão.
Em sua grande maioria, os usuários reclamaram da falta de transporte alternativo durante o período. De acordo com eles, as únicas opções foram a de pegar um ônibus na Barra Funda ou utilizar a linha amarela do metrô que não comportaram o número de passageiros, causando diversos transtornos, como por exemplo, superlotação e atrasos.
Na Foto: O Agente de Investigação Lauri Rodrigues da Silva, 44 anos |
“Utilizo a linha 8 todos os dias e várias vezes para ir até a estação Júlio Prestes, pois, entrego diversos documentos naquela região. Durante o período da interdição, foi desgastante, pois, as outras opções de transporte demoram muito e a linha 04 do metrô não conseguiu subsidiar o número de passageiros. Ficaram lotados”, declarou o Agente de Investigação Lauri Rodrigues da Silva, 44 anos.
Em entrevista ao Terra Brasil , o prefeito Gilberto Kassab afirmou que nesta terça-feira (03), o trecho com certeza estará liberado e os trens voltarão a circular normalmente.
“Não acredito que amanhã essas linhas voltem a funcionar devido a medidas de segurança. Mas o que realmente não dá para entender, é como podem ter demorado tanto para resolver um problema assim e não estou me referindo aos últimos dias, afinal, esse prédio está ali há anos, como não sabiam o que fazer com ele”, finalizou Lauri.