segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Ferroviários repudiam alegações da empresa para não pagar o mínimo de 3000 – três mil reais da PPR e rejeitam proposta de minuta do Ponto Eletrônico.


Na noite de quinta-feira (08), nosso Sindicato reuniu-se com a categoria, para prestar esclarecimentos sobre audiência de instrução e conciliação realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho - entre as entidades sindicais e a CPTM, como também, para analisar, discutir e deliberar sobre as propostas de minutas da PPR 2013 e ponto eletrônico-registro de frequência, apresentadas pela empresa, PCCS e outros assuntos pendentes da negociação coletiva de 2012/13. O encontro aconteceu na nova sede do Sindicato em Osasco (SP).


Dando início a reunião, o Sindicato colocou em pauta, a aprovação da categoria quanto ata de assembleia anterior – referente às negociações. Os ferroviários presentes aprovaram a ata.

Em seguida, o Sindicato falou sobre a audiência no TRT e as alegações da CPTM, de que houve uma má interpretação das entidades sindicais e dos trabalhadores quanto ao pagamento dos R$ 3.000 (três mil reais) - concedido à categoria durante o processo de negociação da PPR 2012. De acordo com a CPTM - na interpretação dela e do governo do estado, este valor só poderá ser pago se atrelado ao cumprimento de metas.


No entanto, nosso Sindicato afirmou não ter havido má interpretação quanto ao pagamento e sim má fé por parte da empresa, pois existem documentos comprovando que a CPTM assumiu esse compromisso com a categoria, e garantiu aos ferroviários, que se for necessário entrará com as medidas judiciais cabíveis para cumprimento do acordo.  Também, foi esclarecido aos ferroviários quanto o andamento do Processo de renovação do Acordo Coletivo do Programa de Participação nos Resultados referente ao exercício 2012, e deliberado sobre as ações necessárias.

Quanto ao PCCS, foi  informado à categoria não haver nenhum avanço em relação ao último estudo apresentado pela empresa, com exceção, da mudança de piso salarial dos engenheiros – atendida a pedido do Presidente do Sindicato da categoria e membro do conselho de administração da CPTM.  A implantação do piso foi de 8,5 salários mínimos.


Referente ao ponto eletrônico-registro de frequência – uma novidade apresentada pela empresa durante a discussão das pendências do ACT, em 24 de julho de 2012, o Sindicato, informou que fez uma análise jurídica da proposta e encaminhou um e-mail para CPTM, onde pontuou algumas considerações, incluindo, o fato de não concordar em retroagir a data do documento a março de 2012 – inicio das negociações.


Ainda sobre isso, nosso Sindicato disse também ter informado a empresa, que mesmo diante da já concordância e assinatura dos demais sindicatos, ele não assinaria nenhum documento sem levar ao conhecimento da categoria. Esta por sua vez em assembleia devidamente convocada em 08 de novembro às 19h00 – em segunda convocação, por unanimidade dos presentes, também não concordou com os termos da minuta, porém, colocou-se aberta a discussão desta, desde que o empregado tenha garantias de acesso ao ponto antes do fechamento, e que futuras modificações sejam sempre submetidas a assembleias.

                             
Finalizando a assembleia, o Sindicato,pontuou mais uma vez os principais motivos  das tentativas frustradas da empresa de fazer recuar e desmoralizar a entidade, entre elas,  à reintegração de posse da sede social dos associados em Presidente Altino – Osasco (SP)

Por Camila Mendes