O início da greve de 48 horas dos aeroportuários foi marcado por protestos simultâneos nos aeroportos internacionais de Viracopos (Campinas), Cumbica (Guarulhos) e Brasília. A paralisação teve início por volta da zero hora de quinta-feira (20) e o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) informou que ao menos três mil funcionários das áreas de operações, segurança aeroportuária, terminais de cargas e passageiros e programação de voos dos três aeroportos aderiram à greve.
De acordo com o Sindicato, os trabalhadores querem que a Infraero continue no comando das “atividades-fim” dos aeroportos: operação, segurança, carga e navegação aéreas, controle de tarifas e manutenção, e engenharia especializada.
“Os trabalhadores acreditam que se for mantida proposta de parceria público-privada nos aeroportos, serão montadas novas equipes e certos serviços serão terceirizados, levando à precarização dos serviços”, afirmou Sílvio Sousa, porta-voz do Sindicato dos aeroportuários.
Justiça - A Infraero e a Advocacia Geral da União (AGU) tentaram impedir a greve, entrando com ação judicial para obrigar 90% dos aeroportuários a permanecer em serviço. No entanto, o processo acabou sendo extinto pela juíza da 11ª Vara do Trabalho, Patrícia Birchal Becattini, que considerou a pretensão dos autores uma iniciativa para restringir o exercício do direito constitucional de greve.
Fonte : Agência Sindical