Categoria informou que seriam necessárias mais subestações na linha 9-Esmeralda
A falta de investimento da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em subestações de energia foi o que provocou a falha na linha 9 – Esmeralda na manhã desta quarta-feira (14), de acordo com sindicato que representa o ramal, Sindicato da Zona Sorocabana.
Segundo a assessoria de imprensa da categoria, atualmente, a linha tem três subestações, porém seriam necessárias mais duas para que este problema não mais acontecer. A Zona Sorocabana ainda informou que o número de trens vem aumentando, porém o mesmo não tem acontecido com as subestações de energia.
Na manhã desta quarta-feira, das 5h às 8h, os trens da linha 9- Esmeralda tiveram que circular alternadamente, por uma única via, entre as estações Granja Julieta e Santo Amaro por causa de uma falha no sistema de energia. Essa mudança na operação causou maior tempo de espera nas estações, deixando-as lotadas.
Devido às restrições operacionais da CPTM, a linha 5-Lilás do Metrô também circulou com restrição de velocidade até que o problema dos trens fosse resolvido.
Procurado pelo R7, a CPTM não se pronunciou até a publicação desta notícia.
Metrô
Na manhã desta quarta-feira, o Metrô também teve problemas. Na linha 3-Vermelha, uma falha comprometeu o sistema pneumático de uma composição, na estação Pedro II, na região central. O trem precisou ser esvaziado e retirado dos trilhos. O problema neste ramal também afetou a linha1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), que chegou a ter a velocidade dos trens reduzida para também evitar lotações nas plataformas.
Mas, às 7h, uma falha em uma composição, entre as estações da Vila Mariana e Santa Cruz, comprometeu, pela segunda vez a operação na linha 1-Azul. Os trens operaram com velocidade reduzida. A redução de velocidade durou cerca de 10 minutos.
De acordo com o Presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior, qualquer falha na circulação de trens gera um grande problema, porque a malha ferroviária em São Paulo é muito pequena e usada por um grande número de pessoas.
- A mão de obra terceirizada inexperiente e o não espeito a vida útil de peças gera a sequência de falhas nas circulações.
R7 – 14/03/2012