sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Na prática

A CPTM vem cumprindo bem seu papel em discursar sobre segurança. Durante toda a semana enalteceu suas normas que, segundo ela, é eficaz na prevenção de acidentes.

Porém, na prática, não é exatamente o que acontece.     

Um exemplo disso é a entrada principal do prédio da empresa em Presidente Altino, Osasco. O local trata-se de uma passagem de nível, por onde atravessam diversas pessoas e veículos por dia, e os únicos dispositivos para fiscalizar o acesso à via são duas cancelas controladas manualmente por funcionários de terceirizadas, que não têm domínio algum sobre a passagem de trens.  

Vale lembrar que, há um ano e meio, o carro de um funcionário foi atingido enquanto saia do prédio. Autorizado a sair pela cancela localizada no estacionamento parou sobre os trilhos para aguardar a abertura da cancela na portaria, quando um contingente sem cobertura de cauda fazia manobra de maromba, ou seja, estava de ré e o atingiu. Por mera sorte ninguém ficou ferido. 

Acidentes assim são possíveis de evitar quando existe um dispositivo básico de aviso passivo, automático, completado por um item ativo (sonoro ou luminoso) e que funcione em conjunto com os controladores da própria via. Isso nos leva a crer que a empresa tem ou deveria ter um setor que respondesse a esse tipo básico de fiscalização.


Por Camila Mendes
Da Redação