A CPTM vem cumprindo bem seu papel em discursar sobre segurança. Durante toda a semana enalteceu suas normas que, segundo ela, é eficaz na prevenção de acidentes.
Porém, na prática, não é exatamente o que acontece.
Um exemplo disso é a entrada principal do prédio da empresa em Presidente Altino, Osasco. O local trata-se de uma passagem de nível, por onde atravessam diversas pessoas e veículos por dia, e os únicos dispositivos para fiscalizar o acesso à via são duas cancelas controladas manualmente por funcionários de terceirizadas, que não têm domínio algum sobre a passagem de trens.
Vale lembrar que, há um ano e meio, o carro de um funcionário foi atingido enquanto saia do prédio. Autorizado a sair pela cancela localizada no estacionamento parou sobre os trilhos para aguardar a abertura da cancela na portaria, quando um contingente sem cobertura de cauda fazia manobra de maromba, ou seja, estava de ré e o atingiu. Por mera sorte ninguém ficou ferido.
Acidentes assim são possíveis de evitar quando existe um dispositivo básico de aviso passivo, automático, completado por um item ativo (sonoro ou luminoso) e que funcione em conjunto com os controladores da própria via. Isso nos leva a crer que a empresa tem ou deveria ter um setor que respondesse a esse tipo básico de fiscalização.
Por Camila Mendes
Da Redação
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